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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Então começareis a dizer: Comemos e bebemos em tua presença...

26 Então começareis a dizer: Comemos e bebemos em tua presença, tu ensinaste nas nossas praças.
É bem verdade. Quantas vezes nós nos aproximamos da mesa da Comunhão e nos beneficiamos dos demais Sacramentos, ouvimos boas pregações sobre o Evangelho, além dos conselhos em particular, no seio da Igreja fundada pelo Redentor. Porém, que proveito tiramos de todos esses privilégios? Eles nos são dados para melhor cumprirmos os Mandamentos. Insensatos são aqueles que se entregam a uma vida de pecado até a hora da morte, arriscando- se a ouvir dos lábios de Jesus a sentença irrevogável de eterna reprovação. Só então entenderão as palavras do Divino Mestre: “Pois, que aproveitará a um homem ganhar todo o mundo, se vier a perder a sua alma?” (Mt 16, 26).
27 Ele vos dirá: Não sei donde sois; afastai-vos de mim vós todos os que praticais a iniqüidade.
Esta resposta contém duas afirmações:
1. “Não sei donde sois...”Não devemos imaginar que somente serão objeto da rejeição de Jesus os não-batizados. Também a nós, batizados, poderá ser ela aplicada se não cumprirmos nossos deveres. Neste caso, Jesus se dirigirá a nós de maneira ainda mais explícita: “Eu vos arranquei das trevas do pecado e vos redimi às custas de meu próprio sangue, elevando-vos à dignidade de filhos da Igreja. Mas vós quisestes as vias do orgulho e, seguindo o conselho de Satanás, obedecer à lei do mundo e entregar-vos às paixões. Não ouvistes a voz da graça e a de meus Ministros”...
2. “... afastai-vos de mim vós todos que praticais a iniqüidade”. Ser repelido por Deus é o mais terrível dos tormentos eternos, segundo nos ensina a Teologia. Nós somos criados com vistas à felicidade eterna, ou seja, a conhecer a Deus face a face e amá-Lo como Ele mesmo se ama – sempre guardadas as devidas proporções. Nossa alma tem sede desse convívio com Deus e só n’Ele repousaremos. Ora, o vermo-nos expulsos por Aquele que é a única Causa de nossa alegria, significaria para nós um tormento sem comparação. Que terrível palavra: “Afastai-vos de mim...”

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