Tríduo Pascal

quinta-feira, 23 de julho de 2015

EVANGELHO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - ANO B - Jo 6, 1-15

COMENTÁRIOS AO EVANGELHO DO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os olhos e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. 8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. (Jo 6, 1-15).
Os mais excelentes pães da História
A Providência Divina age sem pressa, com esmerada preparação, sobretudo quando visa obras grandiosas. Qual terá sido a didática empregada pela Sabedoria Eterna para anunciar a instituição da Eucaristia? O Evangelho do 17º domingo do Tempo Comum nos fornece matéria para uma reflexão a este respeito.
Mons. João Scognamiglio Clá Dias
I - ANTECEDENTES
Retornavam os Apóstolos para junto do Divino Mestre, vindos de grandes atividades e pregações coroadas de êxito, apesar de alguns prováveis percalços. À alegria do reencontro se acrescentou o desejo de narrar a Jesus “tudo o que haviam feito e ensinado”, (1) certamente numa atmosfera de muito ânimo, devido à insuperável e paternal acolhida de Quem os ouvia. Era a primeira vez que se afastavam de Jesus para exercer missões apostólicas, a partir das quais já não mais iriam à busca de peixes, debatendo-se contra ventos e tempestades, mas à conquista de almas para o Reino de Deus. Não pequena deve ter sido sua emoção ao se sentirem capazes de expulsar numerosos demônios, convidar todos à penitência e curar muitos enfermos. As impressões e lembranças tornaram os Apóstolos ainda mais expansivos.
Jesus ouviu-os, felicitou-os pelo sucesso e alimentou em suas almas a esperança de um futuro brilhante e promissor. O fervor de noviço alentava com gáudio e consolações aqueles corações recém-convertidos, sobretudo pela satisfação de haverem cumprido com zelo a missão que lhes coubera. Jesus notou, entretanto, o quanto estavam necessitados de um bom repouso (2).
II - O EVANGELHO ANÁLISE E COMENTÁRIOS

terça-feira, 21 de julho de 2015

EVANGELHO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - ANO B - Jo 6, 1-15

CONTINUAÇÃO DOS COMENTÁRIOS AO EVANGELHO DO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
Nosso Senhor ama a ordem
10 Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
É belíssima a delicadeza de Jesus. Como bom anfitrião, faz todos se sentarem sobre a relva por Ele criada. Além do mais, assim o exigia um princípio de boa disciplina. Imaginemos qual não teria sido a balbúrdia produzida por uma multidão faminta a tentar conquistar seu alimento, sem haver quem a harmonizasse. Sentando-se ordenadamente em grupos de cinquenta ou cem, a distribuição dos pães e dos peixes tornava-se fácil.
11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes.
A narração deste fato, ao ser completada em detalhes pelos outros Evangelistas, adquire um elevado simbolismo prenunciativo da instituição da Eucaristia. Tomando em suas mãos os cinco pães e os dois peixes, Jesus ergueu seus olhos para o céu, partiu-os e entregou-os aos seus discípulos, os quais, por sua vez, os distribuíram às pessoas agrupadas e sentadas pela relva. O milagre da multiplicação saído das mãos de Jesus, continuava a realizar-se nas dos discípulos, evitando assim um contínuo ir e vir destes. Não pequeno deve ter sido o trabalho dos Apóstolos, percorrendo um a um para oferecer pão e peixe. Jamais aquela gente tinha comido tão delicioso manjar. Ele deveria ser extremamente superior ao próprio maná do deserto, pois este não passara pelas divinas mãos de Jesus.
Não houve quem dele não comesse até saciar-se.

domingo, 19 de julho de 2015

COMENTÁRIO AO EVANGELHO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - Jo 6, 1-15

COMENTÁRIO AO EVANGELHO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
Mons. João Scognamiglio Clá Dias
Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os olhos e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. 8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. (Jo 6, 1-15).
Os mais excelentes pães da História
A Providência Divina age sem pressa, com esmerada preparação, sobretudo quando visa obras grandiosas. Qual terá sido a didática empregada pela Sabedoria Eterna para anunciar a instituição da Eucaristia? O Evangelho do 17º domingo do Tempo Comum nos fornece matéria para uma reflexão a este respeito.
I - ANTECEDENTES
Retornavam os Apóstolos para junto do Divino Mestre, vindos de grandes atividades e pregações coroadas de êxito, apesar de alguns prováveis percalços. À alegria do reencontro se acrescentou o desejo de narrar a Jesus “tudo o que haviam feito e ensinado”, (1) certamente numa atmosfera de muito ânimo, devido à insuperável e paternal acolhida de Quem os ouvia. Era a primeira vez que se afastavam de Jesus para exercer missões apostólicas, a partir das quais já não mais iriam à busca de peixes, debatendo-se contra ventos e tempestades, mas à conquista de almas para o Reino de Deus. Não pequena deve ter sido sua emoção ao se sentirem capazes de expulsar numerosos demônios, convidar todos à penitência e curar muitos enfermos. As impressões e lembranças tornaram os Apóstolos ainda mais expansivos.
Jesus ouviu-os, felicitou-os pelo sucesso e alimentou em suas almas a esperança de um futuro brilhante e promissor. O fervor de noviço alentava com gáudio e consolações aqueles corações recém-convertidos, sobretudo pela satisfação de haverem cumprido com zelo a missão que lhes coubera. Jesus notou, entretanto, o quanto estavam necessitados de um bom repouso (2).
II - O EVANGELHO ANÁLISE E COMENTÁRIOS