Tríduo Pascal

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Evangelho 4º domingo de Páscoa - ano B

Jesus, o Bom Pastor
Por fim apareceu nos céus da História o Pastor arquetípico, o Bom Pastor: “Eu irei em socorro de minhas ovelhas para poupá-las de serem atiradas à pilhagem; e julgarei entre ovelha e ovelha: Para pastoreá-las suscitarei um só pastor (...). Será ele quem as conduzirá à pastagem e lhes servirá de pastor” (Ez 34, 22-23).
Jesus é o Pastor que deu a vida por seu rebanho; ademais, sempre disposto a ir atrás da ovelha perdida e, encontrando-a, retornar alegre e feliz com ela sobre os ombros; a tirá-la do valo, ainda que em dia de sábado. Quem de nós pode afirmar nunca ter sido objeto da busca do Bom Pastor, às vezes até em circunstâncias trágicas? Quem alguma vez não se sentiu ovelha desgarrada, mas nos ombros de Jesus, sendo reconduzida ao aprisco?
É nesta perspectiva que se insere o Evangelho do 4º Domingo da Páscoa: “Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas. O mercenário, porém, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, quando vê que o lobo vem vindo, abandona as ovelhas e foge; o lobo rouba e dispersa as ovelhas. O mercenário, porém, foge, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. “Eu sou o Bom Pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim, como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor. O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai” (Jo 10, 11-18).
Continua no próximo post

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