Comentários ao Evangelho I Domingo do Advento - Ano A - 2013
Mons João Clá Dias
A vigilância: uma esquecida virtude?
Ao se iniciar o Ano Litúrgico, o Divino Mestre nos exorta a termos
sempre diante dos olhos o fim último para o qual fomos criados e a estarmos
preparados para o encontro com o Supremo Juiz. Para tal é indispensável a
prática de uma virtude muitas vezes esquecida ou menosprezada: a vigilância.
FUNDAMENTAL
ViRTUDE DA VIGILÂNClA
Ao contemplar a natureza, seja no campo aberto, ou no interior
de uma floresta, chamam-nos a atenção certos aspectos, dos quais podemos haurir
uma lição para nossa vida espiritual. Vemos, por exemplo, o voo de um pássaro
levando no bico um graveto a fim de construir o ninho para colocar os ovos e
perpetuar sua espécie. Aquilo é feito com a precisão de um marceneiro — apenas
por instinto e não por ter inteligência —, uma verdadeira obra de arte.
Imaginemos, então, que essa ave recebesse uma alma, não como o principium vitæ
que vegetais e animais têm, mas uma alma imortal como a do homem, que subsiste
mesmo quando separada do corpo pela morte. Em tal caso, caberia ao pássaro considerar
mais valioso o ninho que ele está armando ou a existência eterna de sua nova alma?
A segunda opção é evidente. Sem deixar de fazer o ninho, ele deveria concentrar
a primeira preocupação no seu destino sempiterno.
Ora, Deus dotou o homem desta alma imortal. A morte atinge
apenas a parte animal da natureza humana, o corpo, o qual ainda ressuscitará.
Por conseguinte, o homem tem obrigação de dar mais importância à alma que ao
corpo, tudo fazendo com vistas à eternidade, sem, no entanto, descuidar do que
é transitório, sem deixar de trabalhar, de ordenar o lar, de educar os filhos,
caso siga a via matrimonial, ou de cumprir outras obrigações se abraçou a via
religiosa. Não obstante, muitas vezes ocorre uma tragédia: o homem volta-se
exageradamente para as coisas concretas e se esquece do que advirá após sua
morte e no Juízo Universal.
Com o Advento inicia-se um novo Ano Litúrgico. As quatro
semanas deste período simbolizam os milênios que a humanidade esperou pelo
nascimento do Salvador. São dias de penitência e de expectativa que a Igreja
propõe como preparação para a vinda do Menino Jesus, na Solenidade do Natal,
bem como no fim dos tempos.
Por isso, a Liturgia do l Domingo do Advento tem em seu início
o seguinte pedido, na Oração do Dia: “concedei
aos vossos fiéis o ardente desejo de possuir o Reino Celeste, para que, acorrendo
com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua
direita na comunidade dos justos”.1E no desejo ardente do Céu e fixando
nossos olhos no fim do mundo e na eternidade que teremos forças para praticar a
virtude e realizar boas obras.
Em tempo de guerra, se uma sentinela dorme no posto a corte
marcial a sujeitará a penas severas por ter abandonado sua obrigação; todos nós
somos sentinelas numa guerra muito mais grave do que a defesa da pátria
terrena. São Pedro diz que o demônio ronda em torno de nós como um leão,
querendo nos devorar (cf. I Pd 5, 8). Constantemente nos vemos cercados de perigos
e, se queremos salvar nossa alma, é preciso estar sempre em estado de alerta,
sermos vigilantes.
Vigilância: eis o sinal distintivo do Evangelho que abre o Ano
Litúrgico.
A GRANDE
SURPRESA DE NOSSA VIDA
Em que lugar, em que momento e em que circunstâncias se situa
o episódio narrado por São Mateus e escolhido para este domingo? Encontrava-Se
Nosso Senhor no elevado Monte das Oliveiras, de onde se podia avistar o Templo de
Jerusalém. 2 Ao entardecer, o imponente edifício era o último a ser iluminado
pela luz do Sol, de forma que, quando a cidade já estava na penumbra, ele ainda
refulgia pelos reflexos dourados dos últimos raios do Astro Rei que ia se pondo
no horizonte. Monte de grande simbolismo, porque seria também ali que Jesus faria
a derradeira oração de sua vida terrena e diria a São Pedro, São Tiago e São
João — os Apóstolos que tinham assistido à sua Transfiguração no Monte Tabor —,
ao achá-los dormindo: “Sic non potuisti
una hora vigilare mecum? Vigilate et orate, ut non intretis in tentationem
— Não pudestes vigiar uma hora comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em
tentação” (Mt 26, 40-41). Com estas palavras o Salvador do mundo exorta mais à
vigilância do que à oração, para mostrar-nos ser a primeira a mais importante
entre as duas, pois de nada vale rezar sem vigiar.
Foi, pois, nesse lugar tão evocativo que, numa atmosfera
quase de despedida, poucos dias antes da Paixão, o Divino Redentor fez uma de
suas últimas advertências ao recomendar especialmente a virtude da vigilância
aos Apóstolos e, através deles, a toda a Igreja, por todos os séculos.
A vinda do Filho
do Homem
37 “A vinda do Filho do Homem será como no tempo de
Noé. 38Pois nos dias, antes do dilúvio, todos comiam e bebiam, casavam-se e davam-se
em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. 39a E eles nada perceberam,
até que veio o dilúvio e arrastou a todos”.
Esta comparação entre o dilúvio universal e a “vinda do Filho
do Homem” é relacionada por diversos autores com a destruição de Jerusalém, que
se deu uns quarenta anos depois da Crucifixão.
Ao ler, no Livro do Gênesis, a descricão dos trabalhos de Noé
para construir a arca e introduzir nela “de cada espécie de todos os animais,
[...] macho e fêmea” (6, 19), chama a atencão a indiferença com que os homens
daquele tempo consideraram os esforços desse grande varão de Deus. A bem dizer,
“eles nada perceberam” do que estava para acontecer.
O mesmo se pode constatar ao tomar conhecimento dos antecedentes
da queda de Jerusalém no relato feito por Flávio Josefo,3 em sua clássica obra
Guerra dos judeus.
O inesperado da
morte e do juízo particular
39b Assim acontecerá também na vinda do Filho do
Homem. 40 Dois homens estarão trabalhando no campo: um será levado e o outro
será deixado. “ Duas mulheres estarão moendo no moinho: uma será levada e a outra
será deixada’.
São Tomás de Aquino 4 recolhe os comentários de vários Padres
— dentre os quais São Jerônimo e São João Crisóstomo —, que veem nestas
palavras de Jesus uma clara alusão ao fim do mundo e ao Juízo Final. Contudo, é
também verdade que cabe interpretá-las como um aviso a respeito de nosso fim
particular, para não sermos apanhados de surpresa, como a humanidade no
dilúvio.
Há pessoas amantes da estabilidade e da segurança que se
afligem e têm verdadeiro pânico de imprevistos. São aqueles que gostam de calcular
tudo, não só para o dia seguinte, como para a semana e o mês subsequente. Em
certos casos até marcam as viagens na agenda com três anos de antecedência,
planejando e delineando os menores detalhes. Haverá uma viagem, entretanto,
face à qual temos a tendência de não nos preocuparmos em fazer nenhum programa.
De fato, para empreendê-la não precisamos verificar a validade do passaporte,
nem arrumar as malas ou providenciar algum material, pois ela é sui generis e dá-se
de surpresa: a morte. Nossa propensão natural é acreditar que estamos nesta
Terra seguros e para sempre, e, em consequência, ignorar que aqui vivemos em
estado de prova, para sermos analisados por Deus e recebermos o prêmio ou o
castigo segundo nossas obras, conceitos estes que também nos são alheios.
Por que Deus
age assim com o homem?
Alguém poderia perguntar se da parte Deus não seria mais afetuoso
e mais bondoso que, logo ao nascer, o bebê já trouxesse no braço uma tatuagem
divina gravada pelo Anjo da Guarda com a data do seu falecimento. Desta forma,
os pais e parentes saberiam quantos anos a criança iria viver. E esta, ao
adquirir o uso da razão, questionaria a mãe sobre o significado daquela marca,
obtendo decerto esta resposta: “Meu filhinho, ela indica o quanto você vai
durar”...
Tal notícia não ajudaria a melhor nos prepararmos para a hora
da morte? Não! Dada a miséria humana, fruto do pecado original, se alguém
soubesse o instante exato de sua morte, julgaria ter tempo de sobra para gozar
e se entregaria a uma vida péssima, completamente relaxada e negligente. No
último dia, à última hora, procuraria um sacerdote que lhe administrasse os
Sacramentos, expondo-se ao grave risco de não recebê-los... E ato contínuo,
depois do drama da morte, viria a surpresa do juízo particular e da sentença
inapelável de Deus!
Será “deixado” — isto é, castigado — aquele que, esquecendo
seu destino eterno, dirige todos os seus atos como se Deus não existisse. Pelo
contrário, será “levado” para o Céu quem tem noção clara de que a vida é passageira
e sua finalidade não se cumpre nesta Terra, mas na eternidade. Assim sendo,
Deus, que em tudo age de maneira perfeitíssima, não nos avisa a hora da morte
para nos impelir a praticar com maior mérito e eficácia a virtude da
vigilância.
A necessidade
de estarmos atentos
42 “Portanto, ficai atentos! porque não sabeis em que
dia virá o Senhor”.
Ao utilizar Senhor com “S” maiúsculo, a tradução litúrgica salienta
não se tratar de um senhor qualquer, e sim do Senhor que virá de improviso para
nos colher, conforme parece ser a intenção de São Mateus nesta passagem. De tal
modo quis Jesus incutir em nós a virtude da vigilância face à perspectiva de uma
surpresa desagradável — seja ela a morte ou até mesmo uma desgraça ou provação
— que para isso criou uma parábola, valendo-Se de um fato da vida cotidiana da
época e de todos os tempos.
A morte chega
como um ladrão
43“Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a
que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa
fosse arrombada. Por isso, também vós
ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá”.
Naquele tempo, na Palestina, as casas não eram dotadas da
mesma solidez que as de hoje; em geral eram feitas de taipa e, portanto, muito
vulneráveis. Para se avaliar bem, basta lembrarmo-nos do episódio, narrado nos
Evangelhos, do paralítico que, não encontrando passagem pela porta para chegar
até Nosso Senhor, foi descido pelo teto, aberto com muita facilidade (cf. Mt 9,
2; Mc 2,3-4; Lc 5, 17-19). Era preciso, pois, uma grande vigilância do dono da
casa, já que os roubos eram muito frequentes.5 E recebendo ele a notícia de que
às três da madrugada um ladrão intentaria penetrar em sua residência, a essa
hora, sem dúvida, estaria ele acordado tomando as devidas providências para
evitar ser roubado.
No entanto, qual o ladrão que anuncia sua chegada? Dá-se
exatamente o oposto. Para o golpe ele espera um momento de completa
inadvertência, como é o do sono. Através dessa parábola, Nosso Senhor Jesus Cristo,
cuja palavra é absoluta, quer nos mostrar o inopinado da morte. Ela pode nos
atingir a qualquer idade e em qualquer ocasião, pois para morrer existe só uma
condição: estar vivo.
Quanta gente há, todavia, que se ilude considerando ser eterna esta vida! Quantos há, de mentalidade
relativista, que pensam: “Agora eu vou pecar, depois me confesso”... E uma verdadeira
loucura, pois Deus pode dizer: “Basta!”. E a morte pode nos surpreender no instante
exato em que O estamos ofendendo. Por esta razão devemos estar sempre
preparados para a hora do supremo encontro com o Senhor. Tal vigilância consiste,
antes de tudo, em evitar o pecado, a respeito do qual tão pouco se fala hoje e
que, infelizmente, com tanta frequência se comete.
O mundo vive afundado no vício: são modas sem modéstia,
costumes decadentes e imorais, conversas indecentes, programas de televisão
licenciosos, certos cartazes e revistas... Sabemos, pela moral católica, que
quem se aproxima de uma ocasião próxima de pecado, consciente e
voluntariamente, já de si perdeu a graça de Deus, porque está se pondo em risco
com temeridade. Assim o explica o padre Royo Marín: “Aquele que permanece, com
conhecimento e sem motivo suficiente, em ocasião próxima e voluntária de pecado
grave mostra bem claro que não tem vontade séria de evitar o pecado, no qual
cairá de fato facilmente. E isto constitui, de si, uma grave ofensa a Deus,
contínua e permanente, da qual o pecador não se libertará até que decida com
eficácia romper com aquela ocasião”.6
A verdadeira vigilância, pois, é indispensável para a salvação
e antecede até a própria oração, levando-nos a fechar o coração ao pecado e a
dele nos afastar, de maneira a não nos entregarmos sequer à menor ofensa a
Deus.
A morte dos
bem-aventurados
Com o passar do tempo, o homem tende a perder suas forças e
energias. Basta cruzar os umbrais dos quarenta, cinquenta ou sessenta anos, e
experimentar os achaques que não encontram cura em remédio algum, ou sentir que
a vista está se enfraquecendo, para que ele se lembre de que é preciso
preparar-se para deixar este mundo.
Quando lemos na vida dos bem-aventurados a narração dos seus
últimos haustos, nos surpreende a paz e a alegria que eles mostraram diante da
morte. Por quê? Porque foram vigilantes e souberam perceber que estava chegando
o dia da sua partida.
Santa Teresa de Avila, por exemplo, no seu leito de dor, dava
“muitas graças a Deus por ter sido filha da Igreja e nela morrer. [...] Voltou
a pedir ainda o perdão de seus pecados, suplicou às Irmãs que rezassem por ela
e cumprissem a Regra. [...] As nove da noite exalou o último suspiro, tão sua vemente
que foi difícil dizer o momento exato. O rosto mantinha-se gloriosamente jovem
e belo”.7
São João Bosco, pouco antes de morrer, pôde “enviar sua derradeira
mensagem a seus jovens: ‘Dizei aos meus biricchini
que os espero a todos no Céu. E que com a devoção a Maria Auxiliadora e a
comunhão frequente, todos lá chegarão’. [...] A uma e quarenta e cinco [da madrugada]
do dia 31 de janeiro [de 1888], começa a agonia. [...] Dom Cagliero, de
joelhos, aproxima os lábios do ouvido do moribundo: ‘Dom Bosco, seus filhos estamos
aqui, abençoe-nos. Eu lhe levantarei a mão’. Ergue-lhe, com efeito, a mão
direita paralisada e o ajuda a traçar a Cruz no ar; a última bênção, acompanhada
pelo último inefável sorriso de Dom Bosco”,8 que pouco depois entregou sua alma
a Deus.
O Autor deste artigo presenciou a morte, serena e tranquila,
do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira. Já quase em agonia, transparecia a grande
integridade e a retidão de sua alma e se manifestava um hábito adquirido durante
a vida, pelo qual agia constantemente de acordo com o bem, pro curando
favorecer os outros e dando bons conselhos. Ele se fizera um com as virtudes e
com os dons do Espírito Santo e se identificara por inteiro com a Lei de Deus,
porque foi um homem que esteve sempre preparado para abandonar esta vida.
E a mãe dele, Dona Lucilia, senhora de edificantes virtudes,
quando sentiu que havia chegado “a hora da solene despedida desta vida, com
decisão retirou a mão segura pelo médico, e com gesto delicado mas firme, sem
manifestar esforço ou dificuldade, fez um grande e lento sinal da Cruz. Depois repousou
no peito suas mãos alvíssimas, uma sobre a outra, e serenamente expirou”.9 Foi
o trânsito de uma pessoa inocente, de consciência pura e reta, que estava com
as melhores disposições de alma. Ela faleceu na véspera do dia em que
completaria 92 anos, sem nunca ter sido tisnada por nenhuma falta grave, conforme
declarou três vezes um de seus confessores: “coitadinha, ela não tem o de que
se acusar”.10
DEVEMOS ESTAR
PREPARADOS PARA AS INTERVENÇÕES DE DEUS NA HISTÓRIA
Ao explicar o Evangelho desta Liturgia, quase todos os doutores, exegetas e espiritualistas se
centram na necessidade de sermos vigilantes a todo instante, quer na perspectiva
da morte e do juízo particular, quer na do fim do mundo e do Juízo Final.
Harmonicamente com esta visualização apresentada nos comentários
acima, pode-se conjecturar que Nosso Senhor quis também advertir a cada um de nós
a respeito das intervenções d’Ele na História. A propósito da situação do
mundo, nos idos anos de 1951 escrevia o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: “Hoje em
dia, não é bem verdade, que o Vigário de Cristo é desobedecido, abandonado,
traído? Não é bem verdade que as leis, as instituições, os costumes são cada vez
mais hostis a Jesus Cristo? Não é bem verdade que se constrói todo um mundo,
toda uma civilização baseada sobre a negação de Jesus Cristo? Não é bem verdade
que Nossa Senhora falou em Fátima apontando todos estes pecados e pedindo
penitência?”.11
O triunfo do
Sapiencial e Imaculado Coração de Maria.
É muito importante ressaltar que, em relação ao governo de
Deus sobre os acontecimentos humanos, a vigilância nos deve conduzir a esperar
com alegria e avidez o triunfo espetacular do Sapiencial e Imaculado Coração de
Maria, a chegada desse período extraordinário da História anunciado por Nossa Senhora
em Fátima, “esse tempo feliz e esse século de Maria, no qual inúmeras almas
escolhidas e obtidas do Altíssimo por meio d’Ela, perdendo-se a si mesmas no
abismo de seu interior, se tornarão cópias vivas de Maria, para amar e
glorificar Jesus Cristo”.12
Portanto, da mesma forma que preparamos nossas almas para o
nascimento do Menino Jesus na noite de Natal, coloquemo-nos também, segundo o Evangelho
de hoje, diante de outro panorama grandioso: aquele em que Deus intervirá a fim
de conceder a Nossa Senhora, nesta Terra, a glória que o Pai, o Filho e o Espírito
Santo Lhe dão no Céu.
Na expectativa dessa vitória da Santa Igreja, permaneçamos
vigilantes! Vigiar significa nunca ceder a nada que o demônio possa nos propor.
Vigiar significa estar atento, com os olhos abertos, analisando bem de onde vêm
os perigos. Vigiar significa arrancar energicamente, sem contemporizações,
qualquer raiz de pecado que haja em nós. Tudo o que implica risco para a salvação
eterna e para a nossa santificação deve ser cortado, fazendo todo o esforço
para perseverar no caminho da perfeição, com vistas a não atrasar o dia magnífico
em que Maria Santíssima dirá: “O meu Imaculado Coração triunfou!”.
1) PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO. Oração do Dia. In:
MISSAL ROMA NO. Trad. Portuguesa da 2a. edição típica para o Brasil realizada e
publicada pela CNBB com acréscimos aprovados pela Sé Apostólica. 9.ed. São
Paulo: Paulus, 2004, p.129.
2)
Cf. GOMA Y TOMÁS. Isidro. El Evangelio explicado. Pasión y Muerte. Resurrección
y Vida gloriosa de Jesús. Barcelona: Rafael Casulleras, 1930, v.I’vÇ p.108-109.
5) Cf. GOMA Y TOMÁS, op. cit.,
p.132.
6)
ROYO MARÍN, OP, Antonio. Teología Moral para seglares. 4.ed. Madrid: BAC, 1984, v.11,
p.397.
7)
WALSH, William Thomas. Teresa de Avila. Lisboa: Aster, 1961, p.373.
8) Hugo.Don Bosco ysu tiempo. 4.ed. Madrid: Palabra, 1987, p.458-459.
9)
CLÁ DIAS, EP, João Scognamigijo. Dona Lucilia. Città dei Vaticano: LEV 2013,
p.37.
10)
Idem, p.610.
11)
CORREA DE OLIVEIRA, Plinio. Via Sacra. VIII Estação. In: Catolicismo. Campos
dos Goytacazes. Ano I. N.3 (Mar., 1951); p.5.
12)
SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT. Traité de la vraie dévotion à la Sainte
Vierge, n.217. In: OEuvres complètes. Paris: Du Seuil, 1966, p.635.