Continuação dos comentários ao Evangelho – III Domingo do Tempo Comum – Ano B – Mc 1, 14-20
II – O Solene anúncio do Reino: “Convertei-vos!”
14 Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a
Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15 “O tempo já se completou e
o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
Vinha o Divino Mestre
exercendo seu ministério de modo discreto, em concomitância com os derradeiros
meses da pregação do Precursor. De acordo com o relato do Evangelista São João
— objeto da consideração da Liturgia do anterior domingo (cf. Jo 1, 35-42) —,
nesse período Cristo encontrou aqueles que posteriormente passariam a integrar
o número dos Doze, ao ser por Ele chamados de maneira definitiva, como refere
São Marcos nos próximos versículos.
A notícia da prisão
de São João Batista constituiu o sinal esperado por Jesus de que chegara a hora
determinada pelo Pai para dar início à sua vida pública, abrir as comportas da
graça e acentuar o tom de sua voz, predispondo as almas para seu apostolado.
“Uma vez entregue João” — comenta São Jerônimo — “logo Ele mesmo começa a
pregar. Com a Lei em declínio nasce, em consequência, o Evangelho”.2 Daí em
diante nenhuma outra preocupação O detém, a não ser a de cumprir a missão
redentora que Lhe fora confiada e mostrar o caminho da salvação. Qual é este
caminho?
Em virtude da união
hipostática, Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus e Homem verdadeiro; há n’Ele uma
junção misteriosa entre as duas naturezas, na Pessoa do Verbo, que nossa
inteligência jamais compreenderia sem um dom divino: a fé, na Terra, e a visão
beatífica, na eternidade. Enquanto Homem, Ele dirá de Si mesmo: “Eu sou o
Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6). Assim, o pedido de Davi, repetido no
Salmo Responsorial — “Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, vossa verdade me
oriente e me conduza!” —, torna-se n’Ele plenamente realizado. Ao formular este
anseio faltava ao rei-profeta a ideia exata, como temos hoje, de qual era este
Caminho. A nós que O conhecemos, é, pois, indispensável uma conversão.
O chamado à conversão e a perspectiva da eternidade
Converter-se
significa mudar de vida, tomar um rumo diferente do que vinha sendo seguido,
tal como fizeram os ninivitas ante a pregação de Jonas. Converter-se significa
sair de uma situação materialista, naturalista e humana, para assumir uma
postura angélica, sobrenatural e divina; esquecer os problemas banais para
fixar-se numa perspectiva nova, não mais a do tempo, mas a da eternidade, isto
é, a do Reino de Deus. A quem de nós foi revelado o momento da morte? Nem
sequer alguém muito jovem sabe se durará longos anos...
Quando recebemos o Batismo, passamos da condição de puras criaturas humanas à de filhos de Deus. No instante em que as águas batismais caíram sobre nossas cabeças, todos os pecados que pudéssemos haver cometido, se fomos batizados depois de adultos, foram perdoados — inclusive os piores crimes — e a nossa alma foi revestida de uma branca túnica. É neste estado que devemos mantê-la durante a vida inteira; e se vier a acontecer que um pedaço desta veste da inocência fique preso numa cerca ou seja ela manchada pela lama, basta um exame de consciência coroado por um pedido de perdão e a absolvição sacramental para que seja restaurada. O importante é conservá-la sempre alva, porque a qualquer hora — até mesmo no dia de hoje! — podemos ser chamados a prestar contas e, sem esta prerrogativa, não seremos aceitos no Reino de Deus. Eis o que a Liturgia recorda com as palavras: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo”.
Assim surge, no 3º
Domingo do Tempo Comum, esta criatura de Deus: o tempo. E uma vez que a seus
olhos o tempo não existe, porque tudo é presente, enquanto filhos de Deus nós
somos convidados a viver em função da eternidade.
III – Um exemplo de mudança de vida
Belo exemplo de
conversão nos é oferecido ainda pelo Evangelho, no qual Nosso Senhor vai
convocar quatro pescadores — Simão e André, Tiago e João — para mudarem de
vida, de trabalho e de situação.
A psicologia do pescador
16 E, passando à beira do Mar da Galileia, Jesus viu
Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
É curioso observar
que a escolha recaiu sobre pescadores. Jesus poderia ter designado sacerdotes,
sinedritas, membros das escolas rabínicas — as universidades da época — ou
quaisquer outras pessoas de maior projeção e influência. Mas quis pescadores...
Analisemos as
características do pescador. Para ser bem sucedido ele precisa ter faro, certo
tato, um “sexto sentido” próprio à sua profissão. Ao despertar de manhã, pelo
vento, pela atmosfera, pela maresia e o tipo de ondas, sabe se o mar está
piscoso e favorável ou se paira uma ameaça de tempestade, podendo ele mesmo vir
a correr riscos; quais os pontos onde lançar a rede, e os que têm de ser
evitados. Ele sabe que espécie de peixe corresponde a cada estação do ano,
quando chegou a temporada da desova e o período em que os peixes sobem, e
distingue inclusive os costumes dos mais variados cardumes. Todo este
conhecimento acaba lhe constituindo uma segunda natureza.
Ele se dedica à pesca
para subsistir e não por puro diletantismo. Mais ainda, cabe ao pescador montar
uma empresa, sendo-lhe exigido adequar as artes da pescaria ao relacionamento com
a freguesia e, portanto, não apenas entender de pesca, mas estar a par das
apetências dos consumidores da cidade. Por isso a sua vida está entre a atividade
pesqueira e os interesses humanos, o que lhe proporciona, além da percepção das
águas, um atilado senso psicológico. Se for um ótimo pescador, porém um mau
negociante, ou o contrário, seu ofício redundará num desastre. Ora, é dentre os
pescadores que Cristo elege os seus. Por quê?
A graça não destrói a natureza, mas a aperfeiçoa
17 Jesus lhes disse: “Segui-Me e Eu farei de vós
pescadores de homens”.
Os Apóstolos deveriam,
dali em diante, pescar almas, não com o intuito de obter lucro, e sim para
entregá-las a Deus. Ele, que “não suprime a natureza mas a aperfeiçoa”,3
derramaria suas graças sobre as qualidades humanas dos discípulos com vistas a
aproveitá-las, como ressalta Fillion: “As funções que lhes confiará, depois de tê-los
preparado gradualmente, decerto não carecerão de semelhança com o ofício em que
até então se haviam exercitado. [...] Nele aprenderam a paciência e o animoso
trabalhar”.4 O sobrenatural iria elevar e aprimorar as aptidões e os dons dos
pescadores, ocasionando-lhes extraordinárias possibilidades no cumprimento de
sua vocação. Não era, pois, o caso de o Divino Mestre estar à procura de outros
se, naquele tempo, os pescadores se contavam entre os que possuíam mais senso psicológico,
maior contato com a natureza e uma estupenda visão natural da obra da criação.
Jesus preferiu estes porque, em suma, eram idealíssimos para dar início à
formação do Colégio Apostólico e da Igreja.
Neste episódio
reconhecemos uma prova da sabedoria de Deus e de sua bondade previdente: em
duas barquinhas minúsculas, singrando um pequeno lago com quatro pescadores,
estava o berço da Religião que iria transformar a face da Terra. Sim, “pela
rede da santa pregação tiraram os homens do mar profundo da infidelidade,
conduzindo-os para a luz da Fé. Esta pesca é muito admirável, porque os peixes
quando são colhidos morrem lentamente, enquanto os homens presos pela palavra
da pregação são vivificados”,5 afirma São Remígio. Quem teria coragem de dizer
aos gregos, aos romanos ou até aos bárbaros da época, que estes pobres
trabalhadores triunfariam das civilizações tidas por grandiosas e sobre as suas
ruínas iriam construir um império muito superior, a Civilização Cristã, com
todas as riquezas e maravilhas estupendas que ela produziria no transcurso dos
séculos? Santo Agostinho explica a razão mais elevada deste modo de proceder:
“Se Deus houvesse escolhido um homem sábio, talvez esta eleição fosse atribuída
à sua sabedoria. Nosso Senhor Jesus Cristo, que queria quebrantar a cerviz dos
soberbos, não busca o pescador pelo orador, mas conquista o imperador pelo
pescador”.6
Este modo de Jesus
agir revela uma característica das vocações suscitadas por Deus: têm um aspecto
genérico — a glória d’Ele, a que a totalidade das pessoas é destinada — e outro
específico. Cada um é chamado a uma determinada missão, que ninguém desempenhará
tão bem quanto ele próprio. E é aquinhoado com qualidades humanas ordenadas ao
cumprimento daquele objetivo, para o qual foi especialmente designado por Deus.
A figura usada —
“pescadores de homens” —, todavia, é complexa, pois lançar a rede ao mar para
pescar é coisa bem diversa de lançá-la numa praça para conquistar almas. Ser
pescador de homens não rende dinheiro, enquanto de peixes, sim, sobretudo na
sociedade judaica de então, dependente em grande medida da pesca e do
pastoreio. Conhecedores da linguagem analógica e parabólica de Jesus, os quatro
entenderam perfeitamente o significado mais profundo do que lhes estava sendo
dito.
Longa preparação para um reencontro definitivo
18 E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a
Jesus. 19 Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu.
Estavam na barca, consertando as redes; 20 e logo os chamou. Eles deixaram seu
pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.
Sendo o Evangelista
sintético por excelência, São Marcos não conta os primeiros contatos de Nosso
Senhor com Simão e André, Tiago e João, que antecederam a cena narrada nestes
versículos. Encontro de emoção intensa, encontro cujas consequências teriam um
alcance extraordinário, uma repercussão incalculável. Embora pareça fortuito,
na realidade foi disposto desde toda a eternidade pelo braço onipotente de
Deus. É evidente que Jesus não passou apenas dizendo “Segui-Me!”, pois houve um
processo psicológico que foi preparando para esta entrega aqueles discípulos
que Ele próprio já havia colocado na escola de São João Batista. Trata-se, com
efeito, dos mesmos que acompanharam Jesus quando Ele passou pelas margens do
Jordão, onde o Precursor estava batizando, como foi contemplado no 2º Domingo
do Tempo Comum. Eles acreditavam que Jesus era o Messias prometido, mas não
tinham se tornado seus discípulos de forma incondicional e definitiva, conforme
ressalta o padre Augustin Berthe: “Depois de terem seguido por algum tempo a
este novo Mestre, tinham os quatro pescadores voltado às suas redes na
expectativa das grandes coisas que devia operar o Libertador para salvar
Israel”.7
Quantas conversas Ele
não terá mantido com os quatro — tal como no dia em que se conheceram —,
mostrando como a profissão de pescadores era interessante; entretanto, em lugar
de contentar-se com ela, precisavam subir, porque mais importante era atrair as
almas para Deus, com vistas a reformar a face da Terra. Uma vez maduros, Cristo
cruza com eles e, mediante um simples dito, os move a abandonar tudo para
servi-Lo e se fixarem no apostolado, unindo-se a Ele para sempre. À semelhança
do que vimos na primeira leitura, foram eles assistidos por uma autêntica graça
de conversão.
Imaginemos a surpresa
do reencontro, seguida de muita alegria, e a solicitude destes homens simples e
rudes, mas de coração ardoroso para com o Divino Mestre. Sem dúvida cada um
deles Lhe proporcionou, nesta hora, verdadeira felicidade, pois o instinto de
sociabilidade de Jesus-Homem — sublime, perfeito, elevadíssimo, totalmente
assumido pela divindade — O levou a Se comover ao deparar com aqueles que
seriam os seus Apóstolos, os seus filhos. Que “santa inveja” devemos ter deles!
Na ocasião, estes
eleitos não eram capazes de avaliar a importância do ocorrido, nem atinar que
estavam marcando a História. Porém, se eles houvessem vivido tal episódio após
terem recebido tantas graças que lhes seriam derramadas mais adiante, e
gozando, em decorrência, de uma altíssima compreensão da Pessoa de Nosso
Senhor, qual não teria sido sua adesão de entusiasmo e sua veneração pelo
Redentor!
Entrega sem reservas
Naquela época os pescadores
constituíam uma camada social que, longe de ser a inferior do povo, equivalia à
classe média de nossos dias. Zebedeu, pai de Tiago e João, possuía uma empresa
— em sociedade com Simão e André (cf. Lc 5, 10) — e já havia reunido certo
pecúlio, o que se conclui do fato de ter empregados para auxiliá-lo. Por
conseguinte, renunciar a esta posição, deixando o pai e as redes, era penoso;
seguir Jesus não era empreender uma carreira com sucesso garantido; pelo
contrário, era lançar-se no escuro, abraçar uma incógnita, porque passariam a
viver de esmolas, deslocando-se sem cessar. Ninguém sabia o futuro que os
aguardava, tanto mais que Nosso Senhor diria de Si: “As raposas têm suas tocas
e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a
cabeça” (Mt 8, 20).
Ora, a docilidade e o
desprendimento procedem da caridade. Os Apóstolos fizeram um ato de amor ao
Mestre, a partir do qual já não pertencem a si mesmos, mas a Ele: são escravos
d’Ele, não têm outro destino a não ser Ele! Para onde vão? Ignoram! Nem sequer
perguntam ou pensam nisto! Atitude perfeita, pois Nosso Senhor vinha pregando:
“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos!”. Um
letrado, um doutor da Lei, um fariseu ou escriba pensaria: “Ah, que confiança
ingênua!”. Não obstante, cabe-nos dizer: Arrebatador abandono! Que sabedoria a
destes quatro! Que felicidade terem dito sim à graça, à vocação, com este
ímpeto!
Neste Evangelho, como
também na primeira leitura da profecia de Jonas, vemos que “a Palavra de Deus é
viva, eficaz” (Hb 4, 12). Ela transforma, converte e santifica! Mais ainda,
esta Palavra é salvífica, pois penetra e produz maravilhas, desde que saibamos
corresponder a ela e sejamos flexíveis. Contudo, se lhe levantarmos obstáculos
não daremos fruto — a menos que Deus, por uma misericórdia especial, nos
“derrube do cavalo” como a São Paulo (cf. At 9, 4) —, pois Ele quer a nossa
colaboração.
Quais são as nossas “redes”?
Para os discípulos a
conversão significou deixar as redes. Quais serão as nossas “redes”? Quando o
Filho de Deus nos chama, quando nos toca com uma graça no fundo da alma, como
respondemos a este apelo? Em todas as circunstâncias da vida Ele está nos
convidando ad maiora. Qual é a nossa reação?
Nossos círculos sociais,
determinadas relações de amizade, os afazeres diários, por vezes, nos afastam
do verdadeiro objetivo, sugerindo-nos um sonho naturalista e mundano que não
considera a eternidade. Caprichos, manias, visualizações erradas, egoísmos, más
inclinações precisam ser combatidos e rejeitados imediatamente, porque “o Reino
de Deus está próximo”. O exemplo que nos dá o Evangelho nos impele a
ascendermos a um patamar diferente. No que consiste ele? A partir do momento em
que fomos elevados ao plano da graça pelo Batismo, não podemos mais obedecer
aos ditames do mundo, nem ter como motor das nossas ações interesses pessoais,
vaidades e orgulho. Devemos viver dos Sacramentos, da oração, de tudo aquilo
que nos auxilia no cumprimento de nossa vocação individual e abandonar a “rede”
que nos liga às coisas terrenas, porque a nossa existência passou a ser outra!
Estamos “angelizados”!
IV – A mensagem paulina: “o tempo está abreviado”
Na segunda leitura (I
Cor 7, 29-31) diz São Paulo: “o tempo está abreviado” (I Cor 7, 29). As
crianças têm a impressão de que o tempo demora a passar; um mês, é
interminável. No entanto, conforme avançamos em idade, um ano parece um
esfregar de olhos... Os dias se escoam rápido, e para quem tem experiência da
vida tornam-se cada vez mais curtos, consumindo-se em acelerada contagem
regressiva. De fato, quando se parte deste mundo o tempo é nada! E por mais que
se venha a descobrir uma pílula capaz de prolongar a longevidade humana até 120
ou 240 anos, o que seria isto em comparação com a eternidade?
Por isso prossegue o
Apóstolo: vivam “os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres,
como se não estivessem alegres; e os que fazem compras, como se não possuíssem
coisa alguma; e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois
a figura deste mundo passa” (I Cor 7, 30-31). Sua intenção, nestes versículos,
é mostrar que, havendo motivo, é bom derramarmos lágrimas, estarmos alegres,
adquirirmos bens, usarmos das coisas do mundo que, de si, são lícitas; todavia,
não depositemos nisto a nossa esperança, nem nos deixemos fascinar a ponto de
nos esquecermos de Deus. Chegada a hora da morte o corpo repousará no túmulo e a
alma se encontrará diante d’Ele para ser julgada. Então, de que valerá o tempo?
Sabemos que “a figura deste mundo passa”. Que proveito terá aquele que caiu em
pecado? No fundo, eis a mensagem paulina: “Tudo o que é legítimo pode ser
feito, mas que ninguém ponha nisto o seu coração. Pelo contrário, faça como se
não existisse e tenha os olhos fixos na eternidade”.
Deixemos tudo para abraçar a santidade
É preciso meditar no
dia do Juízo, quando todos os nossos pensamentos virão à tona. Se
correspondermos ao convite da Liturgia deste domingo, firmando o propósito de
nos unirmos mais ao Salvador e sermos exemplo de bem, de verdade e de virtude
para o próximo, esta boa disposição pesará na sentença de cada um de nós.
Certos da bondade do
Mestre, roguemos a Ele que nos dê forças para vencer as dificuldades, pois o
caminho do Céu não é fácil. Compenetremo-nos de que a cada passo nos cabe
procurar ser mais perfeitos e conformar nossas almas com a d’Ele, pelo
princípio inerrante de que ou progredimos ou nos tornamos tíbios. Na vida
espiritual nunca estamos estagnados: quem não avança, retrocede!
Peçamos, pois, a São
Paulo, São Pedro, Santo André, São Tiago e São João que nos obtenham de Nosso
Senhor Jesus Cristo a graça que eles receberam: deixar tudo para abraçar a via
da santidade, seja ela em família ou numa vocação religiosa, com coragem e
cheios de confiança!
1 PIO XII.
Mediator Dei, n.150.
2 SÃO JERÔNIMO.
Comentario a Mateo. L.I (1,110,42), c.4, n.3. In: Obras Completas. Comentario a Mateo y otros escritos. Madrid: BAC,
2002, v.II, p.43.
3 SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. I, q.1, a.8,
ad 2.
4 FILLION, Louis-Claude. Vida de Nuestro Señor
Jesucristo. Vida pública. Madrid: Rialp, 2000, v.II, p.2223.
5 SÃO REMÍGIO,
apud SÃO TOMÁS DE AQUINO. Catena Aurea. In Marcum, c.I, v.16-20.
6 SANTO
AGOSTINHO. In Ioannis Evangelium. Tractatus VII, n.17. In: Obras. Madrid: BAC,
1955, v.XIII, p.239.
7 BERTHE, CSsR,
Augustin. Jesus Cristo, sua vida, sua Paixão, seu triunfo. Einsiedeln:
Benziger, 1925, p.114.
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