Querendo por Jesus à prova, os fariseus o interrogam sobre o que fazer com a mulher adúltera. Deste fato, comentado por Mons. João, aprenderemos mais sobre a missão redentora de Cristo.
Tríduo Pascal
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Evangelho III Domingo da Quaresma – Ano C – Lc 13, 1-9
1Naquele
tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus
que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que
ofereciam.
2Jesus
lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que
todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não.
Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.
4E
aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais
que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos
digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
6E Jesus
contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha.
Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz
três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a!
Por que está ela inutilizando a terra?’
8Ele,
porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta
dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a
cortarás’”.
Comentário ao
Evangelho 3ºDomingo da Quaresma Lc 13, 1-9 Ano C
A necessidade da contínua conversão
Deus é Paciência
e usa de longanimidade para conosco, dando-nos tempo mais do que suficiente
para nos convertermos. Mas, sendo também Sabedoria e Justiça, sabe como e
quando castigar.
O amor incondicional de Deus a cada um de nós
Por meio da consideração do universo, de modo especial sob o
aspecto da beleza, pode o homem a todo momento reportar-se a Deus, vendo nas
criaturas reflexos do Criador. Entretanto, muitos dos nossos contemporâneos
vivem engajados em um ritmo de vida que os absorve por completo,
dificultando-lhes tomar distância dos afazeres cotidianos e se deter, mesmo por
alguns instantes, para admirar algo de nobre, elevado ou belo capaz de alçá-los
à esfera sobrenatural.
Quem assim procede,
demonstra ignorar o lado mais profundo da realidade, uma vez que Deus está em
toda parte e intimamente em todas as coisas! 1“N’Ele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17,
28).
Deus quer dar-nos a vida eterna
Deus é sumamente
comunicativo e “não cessa de chamar todo homem a procurá-Lo para que viva e
encontre a felicidade”2. Deseja entrar em
contato conosco e tem por nós um amor gratuito, incomensurável e incondicional,
que perdoa as infidelidades até o extremo de Nosso Senhor afirmar haver mais
alegria no Céu pela conversão de um pecador do que pela perseverança de noventa
e nove justos (cf. Lc 15, 7).
“Não quero a morte
do pecador, mas que ele se converta e tenha a vida” (Ez 33, 11), diz a Sagrada
Escritura. Esse pensamento expresso através da Revelação deve nos encher de
confiança, qualquer que seja nossa situação espiritual.
Tanto mais que a
vida desejada por Nosso Senhor, para nós, não se esgota nos limites de uma
existência terrena cheia dos deleites dos sentidos, o que além de ilusório,
quase nada seria face ao que Ele quer nos dar, ou seja, uma participação na
própria natureza divina. Deus nos criou para gozarmos de sua plena e perpétua
felicidade. Dádiva maior, não é possível excogitar!