CONTINUAÇÃO DOS COMENTÁRIOS AO EVANGELHO - IV DOMINGO DO ADVENTO
II - MARIA, CASA DE DEUS E FRUTO DA ALIANÇA
A casa erigida por
Deus para a tranquilidade de Davi é uma Virgem, oriunda de sua linhagem,
chamada Maria. Ela é a Casa de Deus por excelência, Aquela que traz a
verdadeira estabilidade e a plenitude da paz. Ela é o prêmio da Aliança que o
Senhor firmou com Davi, seu fruto mais extraordinário. Depois d’Ela virá Aquele
cuja personalidade não é humana, e sim divina, Aquele que é ao mesmo tempo
criatura e Criador, Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Maria Santíssima.
O fragmento de São
Lucas que analisaremos a seguir é conhecidíssimo.4 Mas o Evangelho, cujas frases
sucintas — ó maravilha! — sempre apresentam aspectos novos, assemelha-se a um
caleidoscópio que, embora tenha poucas pedrinhas em seu interior, ao ser girado
inúmeras vezes nunca forma uma figura idêntica às anteriores.
Um Deus Encarnado pedia um horizonte à altura
Naquele tempo, 26 O Anjo Gabriel foi enviado
por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma Virgem,
prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o
nome da Virgem era Maria.
Nazaré era uma
cidadezinha minúscula, situada numa pequena depressão, em meio às suaves
montanhas da Galileia. Suas casas, construídas não no fundo do vale, mas
encarapitadas sobre os penhascos, nas encostas do Monte Neby-Sain, davam à paisagem
um toque gracioso e encantador. Este monte, o mais alto de todos os que
circundam a cidade, tem a peculiaridade de possuir uma vista maravilhosa. “E
seguramente” — comenta Fillion — “um dos mais belos e emocionantes [panoramas]
de que se possa gozar na Palestina. [...] Por todos os lados, vastas extensões,
terrestres, aéreas e marítimas, disputam nossa atração; por todos os vales, montanhas,
cidades ou aldeias, o mar e sua imensidão. [...] Que espetáculo! Quantas vezes
Nosso Senhor, durante sua adolescência e juventude, não oraria sobre este altar
sublime e dirigiria seus olhares para o mar”!5
Vemos neste detalhe
como a Providência, ao escolher uma aldeia sem importância, quis sublinhar a
pobreza e o apagamento no qual o Deus Encarnado — Aquele que é a Humildade em
essência — preferiu viver durante um longo período, distante das vistas
humanas. Para realizar tal desígnio, Ele poderia ter optado por uma região
baixa e profunda; mas preferiu habitar num lugar elevado, com panorama amplo, porque
sua natureza divina exigia que a natureza humana assumida tivesse um horizonte
mais de acordo com a altura d’Ele, Deus!
Maria teve a maior plenitude de graça possível
28 O Anjo entrou onde Ela estava e disse: ‘Alegra-Te,
cheia de graça, o Senhor está contigo!”
A expressão “o Anjo
entrou” é sinal de que Maria estava recolhida em sua casa, e decerto rezava, O
que disse o Anjo? ‘Alegra-Te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”. É
presumível que a frase não tenha sido estritamente esta, e sim muito mais
extensa; no entanto, detenhamos nossa atenção nas palavras “cheia de graça”.
Levando em conta o
quanto na economia da graça tudo se passa de maneira muito diferente da
economia dos homens, devemos considerar que Maria Santíssima recebeu, desde a
sua concepção, o máximo da graça que a uma criatura humana é dado ter. E que
excelência era esta! Se somássemos toda a graça dos Anjos e dos Bem-aventurados
que existiram e existirão até o fim do mundo, já em seu grau consumado, não
atingiria a superabundância inicial de Nossa Senhora. Ademais, é preciso lembrar
que, a partir do momento de sua criação, Ela possuía a ciência infusa, bem como
toda a piedade, todas as virtudes e todos os dons do Espírito Santo, de modo
que seu primeiro ato de vontade foi de amor a Deus. A medida que Ela ia
progredindo, esta caridade também crescia: a cada segundo seu amor era perfeitíssimo,
completo, e Ela chegava à máxima semelhança possível com Deus; e no segundo seguinte
Ela avançava mais, tendo sempre em Si a plenitude da graça que poderia conter
naquele instante.
Por que e como terminou,
então, a Santíssima Virgem o curso desta vida, uma vez que, concebida sem
pecado original, Ela não sofreu doença alguma e, por conseguinte, não teve
nenhuma causa mortis? Nossa Senhora foi impelida a abandonar a Terra porque era
tal a quantidade de graça derramada em sua alma, que se diria ter Ela esgotado
toda a capacidade de receber... N’Ela não cabia mais graça.
O profundo significado de uma breve saudação
29 Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar
qual seria o significado da saudação.
Pela narração do
Evangelista vê-se que Maria não estranhou a presença do angélico visitante,
tanto mais que Se encontrava Ela em estado de oração. Por tal motivo, vários autores 6
Concordam em afirmar que Maria tinha familiaridade com estes seres celestes e
em nada Se alterou; apenas Se perturbou com suas palavras. Sendo o Anjo um
embaixador de Deus, compreendia que a saudação era o Senhor quem a mandava
transmitir. Talvez até já houvesse visto Gabriel, pois este não se apresentou,
como ocorreu na aparição a Zacarias (cf. Lc 1, 19).
Em virtude de sua
predestinação como Mãe do Criador, é evidente que corresponde também a Nossa
Senhora o título de Mãe de toda a criação e, enquanto tal, estava Ela
relacionada com a ordem do universo e com o desenrolar da História, pelo que
Ela conhecia a Escritura perfeitíssimamente e tinha clara noção dos
acontecimentos e das profecias, desde a queda dos anjos no Céu e a expulsão de
Adão e Eva do Paraíso. Ela sabia da iminência do advento do Messias prometido.
É bem provável que
estivesse Ela cogitando no Messias, segundo defende São João Eudes: “O Verbo
Incriado e Encarnado é o Filho e o fruto do Coração de Maria, antes de ser o
fruto de seu seio. f...] Este Verbo adorável quer que sua Santa Mãe O produza
por uma geração espiritual, antes de produzi-Lo por uma geração corporal; f...]
para que sua geração temporal tenha maior relação e conformidade com sua
geração eterna; e para que sua Bem Aventurada Mãe possua maior semelhança com seu
Pai Divino; e para que o Coração da Mãe seja uma imagem viva e um eco
santíssimo do Coração do Pai”.7 Assim, Maria Se extasiava elaborando a figura de
Nosso Senhor Jesus Cristo, a ponto de imaginar como seriam os seus gestos, o
porte, a mentalidade, a voz, como Ele faria o bem; Ela só ignorava quem seria sua
Mãe e A buscava no horizonte, procurando idealizar tam bém as características
d’Ela.
Ora, a perturbação de
Maria mostra como seu espírito era profundo e como Ela pensou não só no sentido
imediato do que Lhe fora dito, mas no significado das palavras e em todas as suas
consequências, tanto a respeito d’Ela quanto do panorama histórico. Com sua
insuperável ciência teológica, logo terá feito uma correlação entre a saudação
angélica e a maternidade divina, indagando como Se haver diante daquilo que
deduzia...
A todo custo, manter a virgindade!
30 O Anjo, então, disse-Lhe: ‘Não tenhas medo, Maria,
porque encontraste graça diante de Deus.
Eis que conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus.
32 Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o
trono de seu pai Davi. Ele reinará para
sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu Reino não terá fim”.
34 Maria perguntou ao Anjo: “Como acontecerá isso, se Eu
não conheço homem algum?”
Para acalmar a
inquietação de Maria, o Anjo anunciou o que iria suceder, bem como os traços
distintivos do reinado do Messias, os quais, sem dúvida, coincidiam com as meditações
feitas por Ela. Talvez até a descrição do Anjo fosse insuficiente, pois a ele
quiçá não tenham sido revelados certos detalhes que Ela já havia contemplado.
Mas, em meio àquela inesperada comunicação, emergia para Nossa Senhora uma
dificuldade: nunca pensara que pudesse ser Ela a Mãe do Messias! Um único
receio a deixava troublée, perplexa. Com efeito, desde o primeiro instante de sua
concepção imaculada, entre a multiplicidade das graças que Lhe tinham sido
dadas, reluzia o extraordinário amor ao estado de virgindade e um chamado altíssimo
à perfeita prática da castidade. Logo nos primórdios de sua existência, gozando
do uso da razão, Ela fizera voto de virgindade e, quando ingressara no Templo,
ainda menina, já Se entregara a Deus enquanto Virgem.
O texto evangélico é
muito delicado ao sublinhar que Nossa Senhora não pusera objeção alguma ao
plano de Deus, e apenas formulara uma pergunta. Na verdade, se manifestasse
outro temor ou levantasse dúvidas sobre qualquer ponto, não seria digna de ser
a Mãe de Deus. Ela queria, isto sim, um esclareci mento acerca de como se
realizaria este inefável mistério. Atitude bem diferente, por exemplo, da de
Zacarias, ao inquirir sobre o nascimento de São João Batista: “Como terei
certeza disso? Pois sou velho e minha mulher é de idade avançada” (Lc 1, 18). Ele,
porque não deu crédito às palavras do Anjo (cf. Le 1, 20), permaneceu mudo até
o dia da circuncisão do Precursor.
Estava a Santíssima Virgem
prometida em casamento a José, como se lê no versículo 27, ou seja, as bodas
deveriam estar em preparação. E embora os comentaristas discutam a propósito
desta particularidade, não vacilamos em afirmar que São José não só fora
informado com precisão do desígnio de Maria, como estava em inteira concordância
com ele, tendo os dois já conversado sobre isso e chegado à conclusão de que
Deus os preparava para tal: ambos guardariam a virgindade para o resto da vida,
até a morte. O “Eu não conheço” expressa isso; do contrário, Ela não
interrogaria o Anjo e seria levada à ilusão de que da união conjugal com José
nasceria o Messias.
Caso verdadeiramente
inédito, pois, naqueles tempos, tanto para o homem quanto para a mulher — com
raríssimas exceções, como Santo Elias —, a virgindade não era uma opção cabível.
Se a ausência de filhos no matrimônio era interpretada como uma falta de
bênçãos da parte de Deus, muito mais o era o não casar-se. Entretanto, Nossa
Senhora vinha inaugurando uma via nova e encontrou um esposo ideal, ao ser
ouvida sua oração: ele seria a proteção da virgindade d’Ela e Ela seria a proteção
da virgindade dele.
De um lado, Maria não
queria negar o seu consentimento à mensagem divina transmitida pela voz do
Arcanjo; de outro, desejava manter a todo custo a virgindade, receando ofender
a Deus ou, ao menos, desmerecer este privilégio, não tanto pelo que este de si
importava para Ela, mas pela glória que dava a Deus. Daí a sua perplexidade...
A virgindade, uma virtude amada por Deus
35 O Anjo respondeu: “O Espírito virá sobre Ti, e o poder
do Altíssimo Te cobrirá com sua sombra. Por isso, o Meníno que vai nascer será
chamado Santo, Filho de Deus. 36 Também Isabel, tua parenta,
concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada
estéril, 37 porque para Deus nada é impossível”.
Certos autores dizem
não ter Nossa Senhora sequer imaginado, naquela ocasião, que “o Espírito” era a
Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, porque a Revelação deste mistério ainda
não fora feita. No entanto, quem aqui escreve não é desta tese, pois crê que
Maria já sabia da existência de três Pessoas em Deus e, quando o Anjo mencionou
o Espírito, Ela entendeu claramente seu verdadeiro significado. Só a primeira
parte da resposta — contida no versículo 35 — bastava a Maria Santíssima porque,
mais que ninguém, Ela acreditava no poder absoluto do Altíssimo; apesar de ser
desnecessária para a sua fé, o celeste embaixador deu-Lhe uma prova: sua prima
Isabel havia concebido na velhice.
Conhecia Deus o
insigne amor à virtude da castidade, sobretudo à virgindade, que Ele mesmo
infundira na Santíssima Virgem ao criá-La. Por isso tinha não só de mandar o
Arcanjo São Gabriel transmitir uma mensagem — “Sereis Mãe” —, como também de
orientar o Anjo acerca do que iria acontecer, para que resolvesse o problema
que surgiria no fundo da alma d’Ela, de modo a não sobressaltá-La.
Vemos quanto o apreço pela virgindade está realçado, não só na pessoa da
Virgem Maria, mas nas outras duas pessoas envolvidas na Anunciação: São Gabriel
e o próprio Deus! Ele, o Onipotente, ao Se encarnar, quis preservar de toda
forma a virgindade de sua Mãe Santíssima, demonstrando que se Ele criou o homem
e a mulher com vistas ao casamento, Ele ama muito mais a virgindade, de si, do que
o matrimônio.
Virgem, Mãe e escrava...
38 Maria, então. disse:
“Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em Mim segundo a tua palavra!” E o Anjo retirou-se.
Ao ouvir a explicação do Anjo, Maria fez um ato de inteira submissão à
vontade de Deus. Nós rezamos estas palavras todos os dias no Angelus, mas talvez
sem penetrar no seu sentido mais profundo. Naqueles tempos a escravidão era a condição
mais deplorável possível para uma criatura humana, o mais completo opróbrio, pois,
segundo o Direito Romano — sob o qual Maria Se encontrava —, o escravo era
considerado res, quer dizer, coisa,
não tendo direito a nada. Não obstante, Ela Se diz escrava do Senhor com toda a
consciência, colocando-Se nas mãos de Deus que, com inteira liberalidade,
esperava d’Ela a resposta.
Assim, sem romper em nada seu voto, Nossa Senhora concebe um Filho. O Filho
de Deus Se torna Filho d’Ela, como canta Santo Ildefonso com inspirado verbo:
“somente Ela é Virgem e Mãe do Deus-Homem, um só Cristo. Engendrando um único Filho
em uma e outra natureza, de tal modo que um mesmo seja Filho de Deus e Filho do
Homem, e não seja distinto o Filho do Homem do Filho de Deus”8 .
Este Divino Filho tem como porta de entrada no mundo a virgindade de Maria
Santíssima, porque Ela permaneceu Virgem antes, durante e depois do parto. Como
é bela a virtude da castidade, como é admirável o estado de virgindade! Aqui se
torna patente quão errônea é a ideia de que a virgindade não produz; eia é,
pelo contrário, fértil. Inúmeros fatos na História mostram o quanto a virgindade
confere força e coragem, a ponto de plasmar heróis. “Nada há de mais sublime” —
exclama São Bernardo — “do que uma virgindade fecunda e uma fecundidade
virginal: são dois astros que se enriquecem mutuamente com seus raios. Grande
coisa é ser virgem; mas ser Virgem e Mãe transborda todas as medidas”.9
Nossa Senhora, Virgem, passa a ser Mãe da Segunda Pessoa da Santíssima
Trindade e, por conseguinte, Mãe de todos os Anjos e todos os homens que, no
decurso dos séculos, abraçam a via da santidade. Estes serão chamados filhos de
Maria!
III – E O TEMPLO SE FEZ CARNE!
No momento da aceitação,
quando Maria pronuncia seu “Fiat!”, conclui-se de forma maravilhosa e superabundante,
como não se podia imaginar, a promessa de Deus a Davi, baseada numa Aliança
indissolúvel, e a realeza se torna eterna, O Pai concede à humanidade o Templo
por excelência! E assim que Deus trata aqueles que são seus verdadeiros amigos,
filhos e servos; que premeia os que, tendo noção clara de sua dependência em
relação a Ele, Lhe entregam tudo o que é seu: sempre lhes outorga muito mais do
que eles ofertaram!
O rei Davi julgava dar
o máximo a Deus dedicando-Lhe um templo; mas o Senhor queria que ele Lhe oferecesse
sua linhagem, porque Ele mesmo, Deus, já lhe preparara uma posteridade
especialíssima. E ao confiá-la ao Senhor, Davi mereceu ser antepassado do
Salvador, isto é, do próprio Deus.
Maria Santíssima
aspirava a ser escrava da Mãe do Messias; Deus, porém, mandou um Anjo para
convidá-La a uma escravidão muito maior... a escravidão a Ele! Nossa Senhora
compreendeu no primeiro instante, ao receber o anúncio do Anjo, que aquele
Filho, embora fosse d’Ela, deveria ser totalmente restituído a Deus, porque Ele
era o Filho de Deus e, sendo Ela também de Deus, o Filho muito mais pertencia a
Ele do que a Ela.., E, portanto, Ela tinha de conduzi-Lo, em tudo, de pleno acordo
com a vontade do Pai a respeito do destino deste Filho... Foi-Lhe revelado ainda
que Ele iria sofrer a terrível morte de Cruz. E Maria tudo consentiu por amor a
Deus, sabendo que Ele queria, desta maneira, redimir o gênero humano!
A estabilidade está na santidade
Assim precisamos ser
nós, que saímos de Deus e temos de voltar para Ele. Se buscamos a estabilidade,
é sobretudo porque somos criados para servir, louvar e reverenciar a Deus, e mediante
isto salvar nossa alma, a fim de vivermos com Ele e contemplá-Lo face a face
por toda a eternidade.
Na Liturgia de hoje
Deus nos chama à santidade e quer de nós um fiat, como o de Nossa Senhora, uma
entrega radical, cheia de fogo e entusiasmo: “Faça-se em Mim segundo a tua palavra!”.
Só na correspondência à graça e na fidelidade à fé, ou seja, sendo santos,
obteremos a estabilidade e cada um de nós será “templo de Deus” (I Cor 3, 16),
sempre belo e em ordem, como Nosso Senhor Jesus Cristo Homem é soberanamente o Templo
de Deus.
1) Cf. SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. III,
q.5, a.3; q.14, a.1.
2) Cf. Idem, I, q.79, a.8.
3) A duração da permanência dos israelitas no
Egito é muito discutida entre os exegetas sem, contudo, terem chegado a uma
conclusão definitiva. Aqui o Autor se limita estritamente aos dados do
Pentateuco (cf. Gn 15, 13; Ex 12, 40-41), evitando entrar nos pormenores da
questão.
4) Para outros comentários acerca deste mesmo Evangelho,
ver: CLÁ DIAS, EP, João Scognamiglio. Maria seria capaz de restabelecer a ordem
no universo? In: Arautos do Evangelho. São Paulo. N.123 (Mar., 2012); p.10-17;
Comentários aos Evangelhos das Solenidades da Anunciação do Senhor e da
Imaculada Conceição deNossa Senhora, ambos no Volume VII desta coleção.
5) FILLION, Louis-Claude. Vida de Nuestro Señor Jesucristo. Infancia y
Bautismo. Madrid: Rialp, 2000, v.J, p.206-207.
6) Cf. SAO
BOAVENTU Meditaciones de la vida de Cristo. Buenos res: Santa Catalina 1945,
p.10; JOURDMN, ZéphyrClément Somme des andeurs de Marie. 2.ed. Paris: Hippolyte
Walzer 1900, t.Ii, p.267-268 LE MULIER Henry. Vie dela Très Sainte Vierge. Paris:
Pilon, 1854, til, p.251.
7) SAO JOAO
EUDES apud ALONSO, CMF, Joaquín María. El Corazón de María en San Juan Enries
Histo,ja y Doctilna. Madrid:
Co. Cul., 1958, vI, p.l51-152
8) SANTO ILDEFONSO DE TOLEDO. De virginitate
Sanctæ Mariæ. Lect.VI. Toledo: Arzobispado de Toledo; Instituto Teológico San
Ildefonso de Toledo, 2012,p.209.
9) SÃO BERNARDO. Sermones Litúrgicos. Domingo
dentro de la Octava de la Asunción, n.9. In: Obras Completas. 2.ed. Madrid:
BAC, 2006, v.IV, p.407.
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