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domingo, 8 de maio de 2011

Multiplicação dos pães

Jo 6, 26
26“Em verdade, em verdade eu vos digo, estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos”.


Muitas vezes fazemos algo e sentimos um bem-estar enorme, mas, por que fizemos? Porque Deus, Nosso Senhor, nos deu a graça de fazer e, ao mesmo tempo, nos deu a consolação de estar fazendo. No entanto, nós, em vez de remontarmos à causa ficamos apegados à consolação, ou seja, apegados ao “pão” que foi multiplicado e esquecemos de olhar para quem fez o pão.

Com isso perdemos um fruto extraordinário da nossa vida espiritual, mais do que fruto, uma essência fundamental da nossa vida espiritual, que deve estar sempre unida à fonte, sempre remontado à causa, sempre restituindo.

A restituição é fundamental, mas para restituir eu não posso parar na consolação, tenho de subir e remontar à fonte dessa consolação.
 Quem dos efeitos remonta à causa, diz São Tomás, tem admiração. [Na multiplicação dos pães] faltou admiração a esse povo, porque Nosso Senhor está dizendo que eles foram atrás do pão que deu a eles um bem-estar extraordinário; é compreensível.

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