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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Infinito amor para com os homens

Deus é caridade. E por isto mesmo a simples enunciação do Nome Santíssimo de Jesus lembra a idéia do amor. O amor insondável e infinito que levou a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade a se encarnar! O amor expresso através dessa humilhação incompreensível de um Deus que se manifesta aos homens como um menino pobre, que acaba de nascer em uma gruta.

O amor que transparece através daqueles trinta anos de vida recolhida, na humildade da mais estrita pobreza, e nas fadigas incessantes daqueles três anos de evangelização, em que o Filho do Homem percorreu estradas e atalhos, transpôs montes, rios e lagos, visitou cidades e aldeias, cortou desertos e povoados, falou a ricos e a pobres, espargindo amor e recolhendo na maior parte do tempo principalmente ingratidão.

O amor demonstrado naquela Ceia suprema, precedida pela generosidade do lava-pés e coroada pela instituição da Eucaristia! O amor daquele último beijo dado a Judas, daquele olhar supremo posto em São Pedro, daquelas afrontas sofridas na paciência e na mansidão, daqueles sofrimentos suportados até a total consumação das últimas forças, daquele perdão mediante o qual o Bom Ladrão roubou o Céu, daquele dom extremo de uma Mãe celestial à humanidade miserável.

Cada um destes episódios foi meticulosamente estudado pelos sábios, piedosamente meditado pelos Santos, maravilhosamente reproduzido pelos artistas, e sobretudo inigualavelmente celebrado pela liturgia da Igreja. Para falar sobre o Sagrado Coração de Jesus, só há um meio: é recapitular devidamente cada um deles.

Realmente, venerando o Sagrado Coração, outra coisa não quer a Santa Igreja, senão prestar um louvor especial ao amor infinito que Nosso Senhor Jesus Cristo dispensou aos homens. Como o coração simboliza o amor, cultuando o Coração, a Igreja celebra o Amor. 

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