9 Eu digo-vos: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. 10 Porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e ao que bate, se lhe abrirá.
As metáforas contidas nestes versículos confirmam nossa fé no grande e infalível poder da oração. São o resumo de uma lei sobrenatural, síntese da infinita misericórdia do Sagrado Coração de Jesus, e infundem em nossas almas a segurança feita de luz, serenidade e paz.
11 Qual de entre vós é o pai que, se um filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? 12 Ou, se lhe pedir um peixe, em vez de peixe, lhe dará uma serpente? Ou, se lhe pedir um ovo, porventura dar-lhe-á um escorpião? 13 Se pois vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que Lho pedirem.”
Se os pais nesta terra de exílio, imperfeitos como são, jamais desejam o mal para seus respectivos filhos e sempre procuram dar-lhes do bom e do melhor, quanto mais Deus, o Bem substancial, no trato com aqueles a quem criou.
CONCLUSÃO
A liturgia de hoje condensa em poucos versículos um verdadeiro tratado da oração. Nós devemos rezar sempre.
Se Deus nos atende imediatamente, com alegria saibamos agradecer-Lhe, aproveitando-nos de sua infinita paternalidade nos submeta à prova da demora, jamais devemos desanimar, pois o viajante obteve sem tardança e dificuldade alimento e hospedagem de que necessitava, devido à amizade de seu anfitrião; e este, por sua pertinaz insistência, conseguiu os pães indispensáveis para atender a seu hóspede.
Enfim, tanto um quanto outro sairiam bem melhor servidos se pudessem ter recorrido a Maria, Mãe de Misericórdia, Medianeira de todas as graças.
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