COMENTÁRIO AO EVANGELHO DE NATAL - Jo 1, 1-18 - ANO A - 2013
João Scognamiglio Clá Dias
EVANGELHO
DO NATAL - ANO A - 2013 - Jo 1, 1-18
No princípio existia o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Estava no princípio com Deus. 3 Todas as
coisas foram feitas por Ele; e sem Ele nada foi feito. 4 N’Ele estava a vida, e
a vida era a luz dos homens; 5 e a luz resplandeceu nas trevas, mas as trevas
não O receberam. 6
Apareceu um homem enviado por Deus que se
chamava João. 7 Veio como testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que
todos cressem por meio dele. 8 Não era a luz, mas veio para dar testemunho da
luz. 9 O Verbo era a luz verdadeira, que vindo a este mundo ilumina todo o
homem. 10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, mas o mundo não O
conheceu. 11 Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. 12 Mas a todos
os que O receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu poder de se tornarem
filhos de Deus; 13 eles que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de Deus.
14E o Verbo fez-se carne, e habitou entre
nós; e nós vimos a sua glória, glória como de Filho Unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade. 15 João dá testemunho d’Ele e clama: “Este era Aquele de
Quem eu disse: O que há de vir depois de mim é mais do que eu, porque existia
antes de mim”. 16 Todos nós participamos da sua plenitude, e recebemos graça
sobre graça; 17 porque a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade foram
trazidas por Jesus Cristo. 18 Ninguém jamais viu a Deus; o Unigênito de Deus,
que está no seio do Pai, Ele mesmo é que O deu a conhecer (Jo 1, 1-18).
REFLEXÃO
ETERNIDADE FELIZ
É uma lei da História, Deus sempre
encontrar uma solução superior aos seus planos anteriores, ao serem estes
frustrados pela incorrespondência das criaturas. Como contemplar o Natal sob o
prisma dessa constância do proceder divino? Acompanhemos a reflexão da Liturgia
de hoje.
Frustrado o plano de Deus?
As
autênticas obras de arte levam seus autores a com elas se encantarem logo após
o último retoque. O grande Michelangelo foi um exemplo pitoresco ao contemplar
seu famoso “Moisés”. A escultura se apresentou diante de seus olhos com tanta
realidade que arrancou de seu italianíssimo coração a célebre exclamação:
“Parla! Perchè non parla?” Sim, só faltava falar aquela bela figura lavrada em
mármore. Mas, para tal, era preciso uma arte ainda mais requintada, a de poder
transmitir-lhe a própria vida. Todavia, Michelangelo nada pôde fazer nesse
sentido, a não ser, cheio de emoção, desferir um golpe de martelo no joelho da
estátua, produzindo-lhe a marca que ainda hoje pode ser vista.
Esse
episódio nos faz recordar outro semelhante e mais antigo, o do insuperável e
perfeitíssimo boneco de barro. Modelado com precisão absoluta, seu Autor se
encantou ao contemplá-lo e, sendo infinitamente mais capaz do que Michelangelo,
com um simples sopro, infundiu-lhe a vida humana: “O Senhor formou, pois, o
homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem
se tornou um ser vivente” (Gen 2, 7). E se isso não bastasse para consagrar a
onipotência de Deus, determinou Ele também a criação de Eva: “Então o Senhor Deus
mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela
e fechou com carne o seu lugar. E da costela que tinha tomado do homem, o
Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem” (Gen 2, 21-22).
Assim,
criou-os na graça, além de infundir-lhes especiais dons e virtudes.
Mas
nossos primeiros pais usaram mal do livre-arbítrio, desobedeceram. Por isso
perderam todos os privilégios sobrenaturais, foram expulsos do Paraíso e, com
seus descendentes, condenados a retornar ao pó do qual haviam se originado:
“Comerás o pão com o suor de teu rosto, até que voltes à terra de que foste
tirado; porque és pó, e em pó te hás de tornar” (Gen 3, 19).
À
primeira vista pareceria estar irreversivelmente frustrado o plano de Deus, sua
obra marcada pela feiúra. Como reviver aquela alegria diária, “do
Senhor Deus que passeava no jardim à hora da brisa da tarde” (Gen 3, 8) com
aquele varão, o fruto de sua onipotência? Escolher um barro melhor e elaborar
um outro ser mais inclinado à obediência? Recomeçar da estaca zero, no fundo,
seria assumir o fracasso. Indispensável era encontrar uma solução superior,
bela e muito mais eficaz do que o próprio plano anterior. O que para os homens
é impossível, para Deus é possível, conforme afirma Mateus (vv.19, 26).
DIVINA SOLUÇÃO PARA UM PROBLEMA
INSOLÚVEL
Aproximemo-nos
da manjedoura na gruta em Belém e contemplemos um Menino reluzente de
vitalidade, sabedoria e graça. A diplomacia divina não podia haver elaborado
melhor forma para remediar todos os males trazidos pelo pecado. Um
Homem-Deus...
Esse é
o fundo de quadro de grandiosidade do Evangelho de hoje:
“A todos que O receberam, àqueles que crêem
no seu nome, deu poder de se tornarem filhos de Deus; eles não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (vv. 12-13).
Excelente
tema para se considerar nesta festa de Natal: um Menino adorável, Deus e Homem
verdadeiro, com todas as fragilidades de uma criatura, porém unida
hipostaticamente ao Onipotente.
Aí está
o Menino Redentor que naquela Noite Feliz nos abriu não só os braços mas — e
sobretudo — a possibilidade de termos uma participação em sua divina natureza.
Quão extraordinário é para nós esse dom! Apliquemo-nos em compreendê-lo melhor.
A Redenção nos tornou filhos de
Deus
Estamos
habituados a conferir o título de filho de Deus a qualquer pessoa a ponto de
constituir, talvez, uma certa ofensa em negá-lo a quem quer que seja. Mas esta
atitude não passa de um profundo equívoco, pois os não-batizados são puras
criaturas, e não filhos de Deus. Da mesma forma que não posso afirmar serem os
móveis filhos do marceneiro que os produziu, pois dele não receberam a natureza
humana, assim também não se pode dar o título de filho de Deus a uma pessoa que
não participa da natureza divina.
Pois,
para ser filho, necessita-se ter a mesma natureza do pai; por isso os filhos
dos coelhos chamam-se coelhos, e os dos homens são homens. E os filhos de Deus
devem ser “deuses” como Ele o é.
Ademais,
as capacidades de toda criatura sempre estão em proporção de sua respectiva
natureza. Por exemplo, o colibri tem as aptidões que lhe são próprias, e
ignorância consumada seria dar-lhe para resolver um problema de álgebra ou de
simples aritmética. Assim também, são puramente humanas as forças do homem,
nunca divinas.
Ora, o
prêmio deve estar proporcionado aos predicados de quem o mereceu. Jamais seria
adequado conceder a um corcel, por sua agilidade e capacidade físicas, um
prêmio intelectual, pois, não só ele não o entenderia, como seria um verdadeiro
absurdo. Da mesma forma, todos os prêmios conquistáveis pelo homem, devido à
sua natureza própria, nunca poderiam ser divinos, são sempre puramente humanos.
Esta é
a razão pela qual o Céu não se obtém pelos esforços, nem sequer da natureza
angélica. Por mais que nos fosse dado praticar todos os Mandamentos da Lei de
Deus, jamais poderíamos, por nós mesmos, entrar no Céu, pois, a essência deste
consiste em ver Deus face a face, e só as três Pessoas da Santíssima Trindade
possuem esse privilégio desde toda eternidade e por toda eternidade.
É
justamente no Presépio que se encontra representado o retorno da vida
sobrenatural para nós. Ali está Quem não só nos abriu as portas do Céu, mas
também nos elevou à categoria de filhos de Deus.
Deu início à era da graça
Não há
no vocabulário humano palavras para exaltar suficientemente as incontáveis e
preciosas maravilhas a nós concedidas naquela Noite Feliz.
Na
ordem dos seres criados podemos encontrar certas analogias ilustrativas, para
melhor nos fazer compreender essa infusão divina de que ora tratamos. Uma barra
de ferro submetida numa forja a altas temperaturas, não tardará em tornar-se
incandescente. Segundo comenta São Tomás de Aquino, a barra, sem deixar de ser
ferro, adquirirá todas as propriedades do fogo; exemplo, portanto, de como,
pela graça, Deus diviniza nossas almas. São Boaventura serviu-se da figura de
um vitral iluminado pelo sol para nos explicar a mesma realidade sobrenatural.
O que é o vitral sem os raios de luz — pergunta ele — e o que somos nós sem a
graça?
Outros
autores se basearam em exemplos oriundos do reino vegetal para nos tornar
acessível uma certa idéia sobre esse tão rico fenômeno sobrenatural. Assim,
enxertando-se um ramo de laranjeira num pé de romã, as laranjas nascerão com
todas as suas características próprias e, ademais, terão a coloração e o sabor
da romã. Também Deus, por meio de um insuperável enxerto da graça em nós,
eleva-nos a participar de sua natureza divina.
Esse
inefável milagre se inicia no Presépio, em Belém. É o mistério da Redenção:
nossos pecados podem ser perdoados e, isentos de toda culpa, somos reintegrados
à ordem sobrenatural.
Amou-nos como irmãos
14E o Verbo fez-se carne, e habitou entre
nós; e nós vimos a sua glória, glória como de Filho Unigênito do Pai, cheio de
graça e de verdade. 15 João dá testemunho d’Ele e clama: “Este era Aquele de
Quem eu disse: O que há de vir depois de mim é mais do que eu, porque existia
antes de mim”. 16 Todos nós participamos da sua plenitude, e recebemos graça
sobre graça; 17 porque a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade foram
trazidas por Jesus Cristo.
Fixemos
nosso olhar nesse Menino que se encontra reclinado na manjedoura de Belém e
contemplemos Aquele no qual “foram criadas todas as coisas (...) tudo foi
criado por Ele e para Ele” (Col 1, 16).
Essas
afirmações contidas na Revelação pela lavra de São Paulo Apóstolo, pedem um
aprofundamento: “Por Ele” quer dizer que o Menino Deus foi o Criador. “Para
Ele”, ou seja, tudo o que existe — e em especial os seres inteligentes — têm a
obrigação de glorificá-Lo. “N’Ele”, significa que Ele serviu de modelo para a
nossa criação.
“Noite
feliz, noite feliz! O Senhor, Deus de Amor, pobrezinho nasceu em Belém. Eis, na
lapa, Jesus, nosso Bem. Dorme em paz, ó Jesus”. Serão as palavras que ouviremos
repetir-se neste Natal, na evocativa melodia do “Stille Nacht”, um tocante raio
de paz em meio aos dramas e preocupações dos dias atuais.
“Deus
de amor”, Ele sempre o foi e jamais deixará de sê-lo. Esse amor é eterno como o
próprio Deus. “Amo-te com amor eterno” (Jr 31, 3). Gozando de uma felicidade
perfeita e infinita, não tinha Ele necessidade do homem nem dos Anjos. O amor O
levou a tirar do nada inúmeras criaturas, concedendo-lhes a possibilidade de
participarem de sua Vida. Foi por essa razão que “o Verbo se fez carne, e
habitou entre nós” (v. 14), mas a Encarnação foi apenas o primeiro passo em sua
via de dileção por nós. Ele se fará nosso companheiro de todos os dias, o amigo
de nossa existência. Esse amor, sendo pertinaz, não se satisfez e desejou
elevar-nos à categoria de sermos seus irmãos.
E que
fez Ele para tal?
Homem de nosso sangue e nossa
raça
Deus
não moldou outro boneco de barro como para o primeiro Adão. Se assim tivesse
procedido, Ele não teria o nosso sangue, não pertenceria à nossa família, não
seria nosso irmão. Apesar de sua geração não ter se dado de forma idêntica à
nossa, entretanto Ele foi concebido por uma mulher, e dela nasceu. Mulher
bem-aventurada entre todas, santa e imaculada, única e cheia de graça, virgem e
mãe, mas enfim, filha de Adão. Por isso Jesus, além de verdadeiro Filho de
Deus, é também Filho do Homem, de nosso sangue e de nossa raça. Esta é a razão
pela qual, no decurso de sua vida, Ele se fez reconhecer por estes dois
títulos, pois, se pelo primeiro deles Jesus se identificava com o próprio Deus,
pelo segundo, aproximava seu Sagrado Coração do nosso.
Porém,
sendo Ele “Deus verdadeiro, de Deus verdadeiro, gerado e não criado,
consubstancial ao Pai”, pareceria mais segundo a lógica escolher um corpo
glorioso proporcionado à sua alma que sempre esteve no pleno gozo da visão
beatífica. Esse corpo deveria estar isento das dores, sofrimentos e
contingências tão comuns a nós, pobres mortais, filhos de Eva. Seria mais
compreensível que o esplendor da majestade marcasse suas exterioridades — tal
qual imaginavam e desejavam os judeus —, um Messias triunfante, dominador sobre
todos os povos. Renunciou a todas essas glórias e, nessa Noite Feliz, vemo-Lo
um Bebê num estábulo, conforme nos descreve Bossuet:
“‘Encontrareis
um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura’ (Lc 2, 12). Vós
conhecereis por esse sinal que Esse é o Senhor. Ide à corte dos reis, vós
conhecereis o príncipe recémnascido por suas colchas recamadas de ouro e por um
soberbo berço, o qual bem poderia ser um trono. Mas, para conhecer o Cristo que
vos nasceu — esse Senhor tão elevado que Davi, seu pai, apesar de ser rei, O
chama de ‘seu Senhor’ — não vos será dado outro sinal senão o da manjedoura, na
qual se encontra deitado, e dos pobres panos nos quais está envolta sua débil
infância. Ou seja, não Lhe foi dada senão uma natureza semelhante à vossa,
debilidades como as vossas, uma pobreza abaixo da vossa. Quem de vós nasceu
numa manjedoura? Quem de vós, por mais pobre que seja, dá a seus bebês uma
manjedoura por berço? Jesus foi o único que se via colocado nessa situação
extrema, e é sob esse signo que deseja ser conhecido. Se Ele quisesse se servir
de seu poder, que ouro coroaria sua fronte! Que púrpura brilharia sobre seus
ombros! Que pedrarias enriqueceriam suas roupas!” (1)
E foi por
causa dessas aparências que os pastores reconheceram haver nascido “na cidade
de Davi um Salvador, que é o Cristo, o Senhor” (Lc 2, 11). “E nós vimos a sua
glória, glória como de Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (v.
14). “Ninguém jamais viu a Deus; o Unigênito de Deus que está no seio do Pai,
Ele mesmo é que O deu a conhecer” (v. 18).
Eis
mais um incomensurável benefício dessa Noite Feliz: Jesus nos facilita e nos
conduz a conhecer a Deus.
Deus se torna acessível e
imitável
Ensina-nos
a Filosofia nada existir em nossa inteligência que não tenha antes passado
pelos sentidos. Daí uma grande dificuldade em conhecermos a Deus. As próprias
parábolas do Divino Mestre procuram involucrar as doutrinas em figuras e
imagens, para tornar acessível ao espírito humano a assimilação de um universo
de princípios éticos, morais e religiosos. O homem necessita do conhecimento
concreto para compreender o espiritual. A Epístola de hoje nos revela o grande
milagre realizado pela Providência, naquela Noite Feliz:
“Deus,
tendo falado outrora muitas vezes e de muitos modos aos nossos pais pelos
profetas, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio de seu Filho” (Heb
1, 1-2).
Percorramos
todos os conselhos e considerações descritos no livro da Sabedoria, ou no
Eclesiástico, e veremos nada se comparar com a contemplação do Menino-Deus
reclinado no Presépio. Deduzir as aplicações decorrentes da Lei Moral escrita
numa pedra, não é fácil para o espírito humano e, menos ainda, conceber a
imagem de Deus. Entretanto, ao fazer-se homem, Deus se tornou acessível e
imitável.
Na mais
feliz noite da História, os atributos de Deus se tornaram menos impenetráveis
para nós. Jesus, além de externar a grandeza de sua onipotência, elevando o
homem à divinização pela graça, pôde dizer-se impecável: “Quem de vós poderá
argüir-me de pecado?” (Jo 8, 46). Só n’Ele foi possível contemplar a grandeza
absoluta na inteira harmonia com a plenitude da despretensão e humildade.
Essas
dádivas todas começaram seu curso na Gruta de Belém, trazidas pelo Menino-Deus,
coberto não só pelo estrelado manto da noite, mas também por um véu de mistério.
Ele padece frio, chora e, entretanto, é supremamente feliz. Frágil e quase um
indigente, porém, está redimindo o mundo inteiro. Não está ainda na plenitude
do uso de seus sentidos, mas regala-se no gozo da visão beatífica. Tudo isso
“porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para
que todo aquele que n’Ele crer não pereça mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16).
ADOREMOS AQUELE QUE NOS AMOU E
REDIMIU
Nessa
bem-aventurada noite, ao nos depararmos com um Menino e Deus ao mesmo tempo,
ternura e veneração se unem em nossas almas num ato de adoração Àquele que nos
criou e nos redimiu. A consideração da grandeza dadivosa desse amor divino que
assume as insuficiências de nossa natureza, predispondo-se a tudo sofrer,
sacrificando-se até a morte de cruz pelo desejo de nos fazer bem, arranca de
nós — apesar de nossa maldade — os maiores atos de gratidão e de reciprocidade.
Aquela criança indefesa crescerá e, quando adulta, manifestará sua benquerença
por todos, percorrendo praças e ruas das inúmeras cidades de seu país, curando
os enfermos, restituindo o caminhar aos paralíticos, a voz aos mudos, a audição
aos surdos, a vida aos cadáveres. Sempre se reportando ao Pai, sem jamais
deixar de perdoar a quem quer que se arrependesse de seus pecados, doce e
afável com seus discípulos, nunca saiu dos limites de sua pobreza e humildade.
CONCLUSÃO
“João
dá testemunho d’Ele e clama: ‘Este era aquele de Quem eu disse: O que há de vir
depois de mim é mais do que eu, porque existia antes de mim. Todos nós participamos
de sua plenitude, e recebemos graça sobre graça; porque a Lei foi dada por
Moisés, mas a graça e a verdade foram trazidas por Jesus Cristo’” (vv. 15-17).
Com os
olhos postos no Menino Jesus, e pela intercessão de Maria e José, agradeçamos
os incontáveis benefícios descidos e infundidos sobre nós a partir daquela
“Beata Nox”, e imploremos a graça da santidade. Assim, livres de todo pecado,
passemos não só uma noite, mas uma Eternidade Feliz.
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