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sábado, 25 de janeiro de 2014

FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR — 2 DE FEVEREIRO — 2014

COMENTÁRIOS À FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR — 2 DE FEVEREIRO — EVANGELHO Lc 2, 22-40
22 Quando se completaram os dias para a purificação da Mãe e do Filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-Lo ao Senhor.
23 Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.
24 Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25 Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26 e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor,
27 Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o Menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o Menino nos braços e bendisse a Deus: 29 “Agora, Senhor, conforme a tua promessa. podes deixar teu servo partir em paz; 30 porque meus olhos viram a tua salvação, ‘ que preparaste diante de todos os povos: 32 luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.
33 O pai ea Mãe de Jesus estavam admirados com oque diziam a respeito d’Ele.  Simeão os abençoou e disse a Maria, a Mãe de Jesus: “Este Menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição.  Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a li, uma espada Te traspassará a alma”.
36 Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido.  Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38 Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
39 Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. ° O Menino crescia e tornava-Se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com Ele (Lc 2, 22-40).
A Apresentação do Menino Jesus e a Purficação de Maria Virgem
No Templo, Jesus Se oferece ao Pai para resgatar os homens, por meio de Maria, e também por Ela é entregue à Igreja, nas mãos do velho Simeão.
Bela como todas as passagens do Evangelho, a Liturgia do dia 2 de fevereiro focaliza o resgate do Menino Jesus e a Purificação de Nossa Senhora. Esses dois atos se passam dentro da casa do Senhor, o Templo de Jerusalém.
À espera do Messias, glórias e vicissitudes do Templo de Jerusalém
Quase seis séculos antes tinha sido arrasado esse edifício. Indispensável fora aproveitar a primeira ocasião para reconstruí-lo. Essa nobre tarefa coube a Zorobabel, chefe da casa de Davi e antepassado de Cristo (515 a.C.). Entretanto, quão mais grandioso havia sido o esplendor daquele Templo “em sua primeira glória!” — afirmara o profeta Ageu (2, 3a), ao vê-lo reerguido.
Na época de Salomão, a inauguração do Templo havia se dado com pompa e majestade. Logo depois “uma névoa enchera a casa do Senhor, e os sacerdotes não podiam ter-se de pé nem fazer as funções do seu ministério por causa da névoa, porque a glória do Senhor tinha enchido a casa do Senhor. Então disse Salomão: O Senhor declarou que habitaria numa névoa. Eu edifiquei esta casa para tua morada, para teu trono firmíssimo para sempre” (I Rs 8, 10-13).
Mas agora, “não parece ele, aos vossos olhos, como uma coisa de nada?” (Ag 2, 3b) — perguntava Ageu ao povo.

A consternação se abateu sobre todos os que ouviam a recriminação de Deus pelos lábios de seu profeta. Mas logo suas faces se tornaram mais luzidias do que nunca: “Porque isto diz o Senhor dos exércitos: Ainda falta um pouco, e Eu comoverei o céu e a terra, o mar e todo o universo. Abalarei todas as nações, e virá o desejado de todos os povos; e encherei de glória esta casa. [...] Minha é a prata, meu é o ouro. [...] A glória desta casa será maior que a da primeira. [...] E darei a paz neste lugar” (Ag 2, 7-10).
Continua no próximo post.

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