Comentários ao Evangelho – Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP
“Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam
evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado
era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas
aos crucificados e os tirasse da cruz.
32 Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois
do outro que foram crucificados com Jesus. 33 Ao se aproximarem de Jesus, e
vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado
abriu-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
35 Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é
verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36
Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: ‘Não quebrarão nenhum
de seus ossos’. 37 E outra Escritura ainda diz: ‘Olharão para Aquele que transpassaram’”
(Jo 19, 31-37).
O Coração que nos amou até o fim
Único e
inesgotável, o amor do Sagrado Coração a cada um de nós foi levado até extremos
inimagináveis. Como não ter, em consequência, uma confiança absoluta na
misericórdia divina, apesar de nossas misérias? Ou, talvez, até por causa delas?
I – Filhos únicos e muito queridos
Ao considerar a
devoção ao Sagrado Coração de Jesus, corremos o risco de ficar muito aquém do
tesouro de bondade e misericórdia que essa forma de piedade coloca à disposição
dos fiéis. Porque o Coração de Jesus é o tabernáculo mais autêntico e
substancial das três Pessoas da Santíssima Trindade e, em consequência, não há
melhor meio de adorar o Pai, o Filho e o Espírito Santo do que através d’Ele.
Com efeito, o Sagrado
Coração de Jesus, invocado na ladainha que Lhe é dedicada como “unido
substancialmente ao Verbo de Deus”, abarca de maneira insondável ambas as
naturezas de Cristo: a humana e a divina. Assim, com toda propriedade, é por
seu intermédio que Deus entra em contato conosco, respeitando as nossas
proporções e apresentando-Se ao nosso alcance de maneira a nos inspirar
confiança. E reciprocamente, adorando a Deus através do Sagrado Coração,
utilizamo-nos do altar mais privilegiado, supremo até, para nossas orações ascenderem
ao Céu de maneira a serem aí recebidas com absoluta complacência.
Símbolo por
excelência do amor infinito de Deus pelos pecadores e a mais comovente
manifestação de sua capacidade de perdoar, abrir-se à misericórdia que d’Ele
dimana constitui uma segura fonte de salvação, porque, como acentua o Papa Pio
XII: “Só Aquele que é o Unigênito do Pai e o Verbo feito Carne ‘cheio de graça
e de verdade’ (Jo 1,14), tendo descido até os homens oprimidos de inúmeros
pecados e misérias, podia fazer brotar de sua natureza humana, unida
hipostaticamente à sua Pessoa Divina, um manancial de água viva que regasse
copiosamente a terra árida da humanidade, transformando-a em florido e fértil
jardim”.1
Deus nos amou desde toda a eternidade
Para melhor
avaliarmos a extensão e o valor desta caridade consideremos ser ela eterna e
não circunscrita no tempo. O homem pode sentir afeto ou repulsa apenas por
objetos cuja existência conhece. Com Deus, entretanto, o fenômeno dá-se de
forma diversa. Ele, afirma São Tomás, “conhece todas as coisas, não apenas as
que existem em ato, como também aquelas que estão em sua potência ou na
potência das criaturas. [...] Seu olhar recai desde toda eternidade sobre todas
as coisas, como estão em sua presença”.2
Assim, o Criador nos
amou de modo incalculável muito antes de dar-nos a existência. Considerando o
mundo dos possíveis divinos, escolheu-nos a cada um em particular, tendo-nos
presente em sua Redenção. Pois, acrescenta o Doutor Angélico, “embora as
criaturas não tenham existido desde toda a eternidade, senão em Deus,
entretanto, por terem existido em Deus desde toda a eternidade, Ele as conheceu
desde toda a eternidade em suas próprias naturezas; e por isso mesmo as amou”.3
Uma luz primordial para cada criatura humana
Ora, sendo Deus o
Supremo Bem, ao amar um ser projeta sobre ele algo de sua Suma Bondade, pois “o
amor de Deus infunde e cria a bondade nas coisas”.4 Assim, foi dado a cada
criatura humana o dom de refletir algumas das infinitas perfeições d’Ele de um
modo irrepetível, inconfundível e próprio. E toda a vida espiritual da pessoa
vai se ordenar com base nessa dádiva concedida por Deus para capacitá-la a, de
alguma maneira, contemplá-Lo e espelhá-Lo já nesta Terra. É o que o Prof.
Plinio Corrêa de Oliveira chamava de “luz primordial”, isto é, “o conjunto de
perfeições de Deus correspondente ao mais ardente ponto de aplicação da
inteligência e da vontade de cada homem”.5
Por esse prisma, não
há nenhum indivíduo igual a outro, porque através dessa participação exclusiva
nos atributos divinos estabelece-se um relacionamento do Criador conosco, e
nosso com Ele, extraordinário, pessoal e único, que é a melhor das preparações
para a eterna bem-aventurança. Porque Deus não nos ama apenas segundo o bem
posto por Ele em nossa natureza humana ao nos criar, mas de acordo com o estado
de perfeição que teremos na Visão Beatífica — se até lá chegarmos —,
purificados pelo Preciosíssimo Sangue da Redenção.
Em síntese, para o
Sagrado Coração de Jesus cada um de nós é filho, e filho único, amado de forma inimaginável
desde muito antes de nascer! É nessa perspectiva que devemos analisar o
episódio narrado pelo Evangelho desta Solenidade.
II – O coração que nos amou até o fim
Consideremos que para
operar a Redenção teria bastado Jesus oferecer a Deus Pai um simples gesto, um
só olhar, ou até mesmo uma curta palavra, por terem seus atos méritos
infinitos. Entretanto, por seu ilimitado amor à humanidade manchada pelo pecado
de Adão, quis sofrer as ignomínias da flagelação, as humilhações do Ecce Homo,
a exaustão da Via Sacra, os tormentos da Crucifixão até a Morte.
Tendo o Redentor
entregado o espírito (cf. Mt 27, 50), pareceria tudo encerrado, quando o Evangelista
introduz em seu relato esta passagem relativamente longa, composta de sete
versículos, mas omitida, entretanto, pelos Sinópticos, talvez por ter sido São
João o único dos Apóstolos presente junto à Cruz, sendo, portanto, dos
evangelistas a única testemunha ocular.
Morte lenta e muito dolorosa
31 “Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus
queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele
sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as
pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os soldados foram e quebraram
as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus”.
A crucifixão produzia
uma terrível falta de ar, em razão de todos os músculos do condenado, suspenso
pelos dois braços, irem aos poucos se contraindo em terríveis cãibras, e seus
pulmões acabarem comprimidos pelas musculaturas intercostais, interrompendo a
respiração. A isso se unia a perda de sangue, motivada pela flagelação e outros
maus-tratos recebidos antes de chegar ao patíbulo. Era uma morte lenta e muito
dolorosa, que podia se prolongar durante vários dias.
Por vezes,
entretanto, para que a agonia não fosse por demais longa, havia entre os
romanos o costume, chamado crurifragium, de acelerar o desenlace, quebrando com
um violento golpe as pernas do crucificado. Assim fizeram os soldados com os
dois ladrões e se dispunham a fazer o mesmo com Nosso Senhor.
A essa brutal medida,
não foram movidos por razões humanitárias, mas pela pressa de tirar o quanto
antes do cadafalso os corpos dos condenados. Para os romanos, não havia
inconveniente em deixá-los ali expostos durante dias, servindo de pasto às aves
de rapina, mas a lei mosaica proibia que os cadáveres dos supliciados passassem
a noite no local da execução.
Sendo, sobretudo, a
véspera da festa da Páscoa, os judeus não queriam que naquele sábado tão solene
a maldição ligada “ao que foi suspenso” manchasse a terra (cf. Dt 21, 23). Foi
esse o motivo do pedido feito a Pilatos, sobre o qual comenta São João
Crisóstomo: “Os judeus, que engoliram o camelo e filtraram o mosquito,
encontrando-se embora prestes a executar um ato tão descarado, tinham não obstante
escrúpulos com relação ao dia”.6
“Logo saiu
sangue e água”
33 “Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava
morto, não Lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água”.
Perceberam os
soldados que o Divino Crucificado estava morto, mas, como a lei romana não
permitia liberar o corpo do supliciado sem certificar-se do seu falecimento, um
deles transpassou-Lhe com sua lança o lado, do qual “logo saiu sangue e água”.
Numa derradeira manifestação de sua misericórdia infinita e como se não
bastasse o sacrifício feito até este momento, desejou o Redentor derramar as
últimas gotas de sangue e água de seu Coração.
Acurados estudos
médicos demonstram que jorrarem sangue e água do lado de Cristo morto é algo
fisiologicamente plausível nos condenados ao suplício da cruz.7 Ora, esta
impressionante cena deve ser contemplada a partir de uma óptica de fé, e não
apenas por um prisma meramente humano. A respeito dela, comenta o padre Ignace
de la Potterie que “foi provavelmente acrescentada como uma interpretação
teológica e espiritual da morte na Cruz. Os frutos da vida e da morte de Cristo
são aqui indicados por dois fatos simbólicos na perspectiva do tempo
escatológico que se inicia naquele momento: aqui começa o tempo do Espírito, o
tempo da Igreja”.8
A mais sublime fonte que os séculos conheceram
Efetivamente, o golpe
de lança do soldado romano abriu a mais sublime fonte que os séculos
conheceram. Com ele realizava-se o ideal concebido por Deus para a criatura
água tão claramente esboçado por Nosso Senhor ao longo de seu ministério: “Aos
bordos da água Jesus inaugura sua vida pública; as águas de Caná servem de
matéria para seu primeiro milagre; o poço de Jacó é o lugar escolhido para a
vocação da Samaritana; com a água Jesus começa, e com a água conclui, a água
sai juntamente com o sangue de seu lado perfurado por uma lança. A água e o
sangue, eis o duplo sacramento do Batismo e do martírio. Deixai, pois, vosso
pensamento se elevar do reino da natureza ao da graça, à vista dessa água que
purifica e fecunda tudo nas duas ordens”.9
Saíram sangue e água
do Coração traspassado de Jesus, e com eles nasceu a Santa Igreja. “De seu
flanco formou Cristo a Igreja, como do de Adão formara Eva”, afirma São João
Crisóstomo.10 E Santo Ambrósio assevera: “Já que ‘o primeiro Adão foi feito
alma vivente, e o novo é alma vivificante’ (I Cor 15, 45), o novo Adão é
Cristo, o flanco de Cristo é a vida da Igreja”.11
Ao longo de sua vida
apostólica, comenta o padre Monsabré, Cristo manifestou seu desígnio de
estabelecer sobre fundamentos inabaláveis essa sociedade perfeita de almas, “e
quando Ele Se entrega à morte, é para sua Igreja amada, é sua gloriosa Igreja
que Ele quer fazer sair pura e imaculada de suas chagas ensanguentadas”.12
Como afirma o
Apóstolo, “Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela, para santificá-la,
purificando-a pela água do Batismo com a palavra, para apresentá-la a Si mesmo
toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas
santa e irrepreensível” (Ef 5, 25-27). É do conúbio místico entre Jesus e a
Igreja — arquétipo do matrimônio sacramental — que nascem todos os filhos de
Deus, gerados pela água do Batismo e pelo sangue da Eucaristia.
O testemunho do Evangelista
35 “Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é
verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis”.
Não por mera coincidência, quem nos dá a conhecer
esta passagem do Evangelho é o Discípulo Amado, que na Santa Ceia recostou-se
sobre o Sagrado Coração e pôde sondar suas divinas maravilhas e segredos, pois
“nenhum compreendeu como ele o sentido e a importância do episódio da
transfixação do Coração de Jesus morto, no Calvário”.13
Visando dissipar qualquer dúvida sobre a
veracidade do fato, do qual era testemunha qualificada, São João incluiu de
modo solene esta circunstância no Evangelho. A perfuração do Sacratíssimo
Coração de Jesus tornava patente a todos a morte de Cristo, e, segundo São João
Crisóstomo, o Santo Evangelista fez seu detalhado relato “para frear as línguas
mentirosas dos hereges, para predizer os futuros mistérios e em consideração ao
tesouro que neles albergava”.14
A morte do Cordeiro
36 “Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que
diz: ‘Não quebrarão nenhum de seus ossos’. 37 E outra Escritura ainda diz:
‘Olharão para Aquele que transpassaram’”.
As referências finais
à Sagrada Escritura reforçam ainda mais o solene testemunho do Apóstolo. Na
primeira, tirada do Livro do Êxodo (Ex 12, 46), identifica Nosso Senhor com o
cordeiro pascal, cujos ossos a lei mosaica proibia quebrar. Na segunda, evoca a
profecia de Zacarias a respeito da libertação de Jerusalém (Zc 12, 10).
Explica Bento XVI: “É
a hora em que são degolados os cordeiros pascais; para estes, vigora a
prescrição segundo a qual não se lhes deve quebrar nenhum osso (cf. Ex 12, 46).
Jesus aparece aqui como o verdadeiro Cordeiro pascal, que é puro e perfeito.
Por conseguinte, nessa palavra podemos vislumbrar também uma recordação tácita
dos inícios da história de Jesus, daquela hora em que o Batista dissera: ‘Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo’ (Jo 1, 29). Aquilo que então
devia permanecer ainda incompreensível — era apenas uma misteriosa alusão a
algo futuro — agora é realidade. Jesus é o cordeiro escolhido pelo próprio
Deus. Na cruz, Ele carrega o pecado do mundo e ‘tira-o fora’”.15
III – Confiança e reciprocidade
Querendo resgatar o
gênero humano transviado pelo pecado de nossos primeiros pais, Nosso Senhor
Jesus Cristo derramou até sua última gota de sangue na Cruz. E, se necessário
fosse, teria feito esse supremo sacrifício para salvar individualmente cada um
de nós.
Desse holocausto
nasceu a Santa Igreja, erigida por Nosso Senhor para restaurar e aperfeiçoar o
estado de graça perdido pelo homem por causa do pecado dos nossos primeiros
pais. Sociedade perfeita e visível, ela purifica as almas pelo Batismo,
administra-lhes os Sacramentos e as faz participar da vida divina, em vista da
eterna bem-aventurança.
Diante de tão
insondável manifestação de benquerença, impossível é deixarmos de nos sentir
amados por Deus apesar das nossas misérias. Mesmo após termos rolado na lama do
pecado, podemos contar com os infinitos méritos obtidos pelo Sacratíssimo
Coração de Jesus durante sua Paixão, certos de que Ele tudo fará para nos
resgatar.
Inclusive nossas
misérias oferecem ao Coração de Jesus oportunidade de manifestar sua infinita
bondade e seu incomensurável desejo de perdoar, redundando tudo em maior glória
para Deus.
Devemos, pois, nos
encher de confiança e afastar a menor incerteza em relação ao amor do Criador
por nós. Mas precisamos, sobretudo, ter um desejo ardoroso de nos entregar
totalissimamente nas mãos da Divina Providência, sem jamais pensar em obter
qualquer benefício pessoal desligado da glória do Altíssimo. Pois qualquer bem
que possamos excogitar para nós nada será em relação àquela participação nas
perfeições divinas que Ele nos reservou desde todo sempre.
Desse modo, quando
fecharmos os olhos para este tempo e nascermos para a eternidade, teremos uma
glória essencial e acidental inimaginável, participação da própria glória de
Deus. Por quê? Porque, como ensina Santo Agostinho, quando Deus nos recompensa,
Ele coroa seus próprios dons.16
Cientes desta
maravilha, confiemos nesse Sacratíssimo Coração que nos amou até o fim, e se
inclina tanto mais sobre as criaturas quanto mais necessitam elas de perdão.
* * *
Complemento
indispensável para estas considerações é uma referência Àquela cujo Imaculado
Coração, no dizer de São João Eudes, é tão unido ao do seu divino Filho a ponto
de ambos formarem um só: o Sagrado Coração de Jesus e Maria.17
E, assim como Nosso
Senhor considerou todos os homens no Horto das Oliveiras, assim a Mãe da Igreja
deve ter vislumbrado naquele instante todos os que haveriam de fazer parte do
Corpo Místico de Cristo.
A grandeza do
Imaculado Coração de Maria é um mistério que nossa inteligência não alcança.
Sem dúvida, Ela rezou no Calvário por todos. E hoje, Ela acompanha do Céu as
dificuldades e alegrias de cada um dos seus filhos, disposta a nos atender com
indizível afeto, ternura e carinho.
1 PIO XII.
Haurietis Aquas, n.17.
2 SÃO TOMÁS DE
AQUINO. Suma Teológica. I, q.14, a.13.
3 Idem, ibidem,
I, q.20, a.2, ad.2.
4 Idem, ibidem,
a.2, resp.
5 CORRÊA DE
OLIVEIRA, Plinio. Palestra, 15 jun. 1957.
6 SÃO JOÃO
CRISÓSTOMO. In Joannem Homiliæ, Serm.85, c.3: ML 59, 463).
7 Cf. BARBET, Pierre. La Passion de Notre-Seigneur
Jésus-Christ selon le chirurgien. Issoudun: Dillen&Cie, 1950, p.147-167.
8 LA POTTERIE, SJ, Ignace de. La Passione di Gesù.
4.ed. Milano: San Paolo, 1999, p.146.
9 BESSON,
François-Nicolas-Xavier-Louis. Les
sacrements ou La grace de l’Homme-Dieu: conférences, prèchées dans l’église
métropolitaine de Besançon, années 18691872. Paris: Retaux-Bray, 1886, v.I,
p.121.
10 SÃO JOÃO CRISÓSTOMO. Las Catequesis Bautismales.
2.ed. Madrid: Ciudad Nueva, 2007, p.150.
11 SAN AMBROSIO. Epositio Evagelii Secundum Lucam,
L.II, c.86: ML 15, 1584.
12 MONSABRÉ,
OP, Jacques-MarieLouis. Exposition du dogme catholique. 51e Conférence : La
Société des rachetés. 9.ed. Paris: P. Lethielleux, 1903. t.IX. p.95.
13 MONIER-VINARD, SJ, H. Le Sacré Coeur d’après
l’Écriture et la Théologie. Toulouse: Apostolat de la Prière, 1951, p.6-7.
14 SÃO JOÃO
CRISÓSTOMO. In Joannem Homiliæ, op. cit.
15 BENTO XVI.
Jesus de Nazaré – Da entrada em Jerusalém até a Ressurreição. 3.ed. São Paulo:
Planeta. 2011, p.203-204.
16 “Se, pois,
vossos méritos são dons de Deus, quando os coroa, Deus coroa seus dons, e não
vossos méritos pessoais” (SANTO AGOSTINHO. De Gratia et libero arbítrio. c.VI,
n.15: ML 44, 891).
17 Cf. SÃO JOÃO EUDES. The Sacred Heart of Jesus.
Fitzwilliam: Loreto Publications, 2004, p.108.
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