Continuação dos comentários ao Evangelho V Domingo da Quaresma - Ano C - 2013 - Jo 8, 1-11
Conclusão
Os acusadores foram julgados, a pecadora foi perdoada
Que magnífica lição de penitência, de perdão e da
necessidade da perseverança, oferecida a cada um de nós neste vale de lágrimas
no qual fomos concebidos e vivemos!
Jesus, o único que teria direito de lançar desde a primeira
até a última pedra, concede à pecadora uma bela experiência da grandeza de sua
misericórdia. Ali sentiu-se ela verdadeiramente amada pela infinita bondade de
um Coração sagrado, humano e divino. E a felicidade que, de maneira equivocada,
buscara no pecado, encontrou-a no perdão e na benquerença d’Aquele que os
escribas e fariseus haviam escolhido para juiz: o Mestre.
Aqueles que se
apoiavam na Lei para acusar saíram julgados; a pecadora arrependida, que
deveria ser morta, retirou-se na graça de Deus. Ninguém jamais foi ou será tão
intransigente com o erro quanto Jesus; ninguém mais manso do que Ele para com
os pecadores.
Este é mais um dos episódios do Evangelho nos quais transparecem,
de um lado, a infinita bondade do Sagrado Coração de Jesus, ardendo em chamas
de desejo de perdoar, e, no extremo oposto, a dureza de alma dos escribas e
fariseus, que não só rejeitam esse perdão, até para si próprios, mas jamais
reconhecem com humildade suas respectivas faltas.
Quando se defende a Lei por
puro egoísmo, não só não se tem forças para praticá-la, como não se aceita a
bondade!
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