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quinta-feira, 14 de março de 2013

Evangelho 5º Domingo da Quaresma - Ano C - 2013 - Jo 8, 1-11


Continuação dos comentários ao Evangelho V Domingo da Quaresma -  Ano C -  2013 - Jo 8, 1-11

Conclusão


Os acusadores foram julgados, a pecadora foi perdoada

Que magnífica lição de penitência, de perdão e da necessidade da perseverança, oferecida a cada um de nós neste vale de lágrimas no qual fomos concebidos e vivemos!


Jesus, o único que teria direito de lançar desde a primeira até a última pedra, concede à pecadora uma bela experiência da grandeza de sua misericórdia. Ali sentiu-se ela verdadeiramente amada pela infinita bondade de um Coração sagrado, humano e divino. E a felicidade que, de maneira equivocada, buscara no pecado, encontrou-a no perdão e na benquerença d’Aquele que os escribas e fariseus haviam escolhido para juiz: o Mestre. 

Aqueles que se apoiavam na Lei para acusar saíram julgados; a pecadora arrependida, que deveria ser morta, retirou-se na graça de Deus. Ninguém jamais foi ou será tão intransigente com o erro quanto Jesus; ninguém mais manso do que Ele para com os pecadores. 

Este é mais um dos episódios do Evangelho nos quais transparecem, de um lado, a infinita bondade do Sagrado Coração de Jesus, ardendo em chamas de desejo de perdoar, e, no extremo oposto, a dureza de alma dos escribas e fariseus, que não só rejeitam esse perdão, até para si próprios, mas jamais reconhecem com humildade suas respectivas faltas. 

Quando se defende a Lei por puro egoísmo, não só não se tem forças para praticá-la, como não se aceita a bondade!

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