-->

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Paciência

Assista à homilia de Mons João Clá Dias a respeito da paciência.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Evangelho XVI Domingo do Tempo comum – Ano B - Mc 6,30-34

Comentários ao Evangelho XVI Domingo do Tempo comum – Ano B
Naquele tempo: 30 Os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31 Ele lhes disse: 'Vinde sozinhos para um lugar deserto, e descansai um pouco'. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. 32 Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33 Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. 34 Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. (Mc 6,30-34)
Solidão e convívio
A maior felicidade nesta terra encontra-se no convívio, quando este é respeitoso, nobre e elevado. No Céu, esse convívio atingirá a perfeição no pleno gozo da Visão Beatífica. Por isso, à primeira vista não é fácil entender os elogios feitos pelos Santos à solidão. Entretanto, o isolamento pode vir a ser abençoado, pois constitui um meio ideal para um excelente relacionamento com Deus. Pode acontecer que na sadia renúncia ao instinto de sociabilidade, por motivos sobrenaturais, seja-nos dado — por uma especial graça e chamado de Deus — um inefável convívio com Ele.
Reações animais no homem – As paixões
Por sermos compostos de corpo e alma, temos algo em comum com os animais, como também com os Anjos. Em nossa imaginação e apetite sensitivo — sobretudo na raiz de nossas paixões ou emoções — somos semelhantes aos animais. Basta estarmos diante de um objeto que nos atraia ou de um outro que nos cause rejeição, para que nossas emoções e paixões nos levem a reagir de forma irracional.
Uma águia, por exemplo, descerá das alturas num vôo picado e certeiro sobre um coelho a correr pela relva. Nesse ato encontra-se um como que amor dela pelo alimento, nascido do instinto de conservação, e do qual podem brotar, por sua vez, a alegria, a ousadia, como também, o ódio aos obstáculos e às contradições, o temor, etc. Nessas tendências e reações podemos notar uma similitude com o mecanismo de nossas paixões.
Nem sempre as paixões são avassaladoras. Entretanto, não é raro acontecer que o sejam. De si, são neutras. Porém, quando orientadas, governadas e disciplinadas pela vontade e pela razão, e estas pela fé, elas se transformam em poderosos meios para operar maravilhas. No extremo oposto — na sua desordem — temos os vícios, tão frequentes depois do pecado original e, sobretudo, em nossos dias: inveja, ciúmes, mentira, sensualidade, gula, etc.
O amor desregrado às criaturas e a verdadeira felicidade