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sábado, 31 de outubro de 2015

EVANGELHO – COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS – 2 DE NOVEMBRO

COMENTÁRIOS AO EVANGELHO – COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS – 2 DE NOVEMBRO

Purgatório! Como evitá-lo?
A Comemoração dos Fiéis Defuntos é uma ocasião feliz que a Igreja nos proporciona para aliviarmos os que padecem no Purgatório. Mas ela também traz consigo um ensinamento para nosso proveito espiritual: temos uma responsabilidade e, se não agirmos como devemos, poderemos escutar esta terrível sentença do Divino Juiz: “Não estás preparado!”.
I - APÓS A MORTE, UMA DÍVIDA PENDENTE
A Santa Igreja, em sua sabedoria e inerrância divinas, inseriu no calendário litúrgico a comemoração de Todos os Fiéis Defuntos no dia seguinte à Solenidade de Todos os Santos — no Brasil adiada para o domingo seguinte por motivos pastorais —, com o intuito de unir os três estados da Igreja, Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo, do qual Ele é a Cabeça. Ontem, a Igreja militante — constituída pelos que na Terra, em estado de prova, combatem o bom combate para receber depois o prêmio da glória (cf. II Tim 4, 7-8) — festejava a Igreja triunfante, louvando e glorificando os Santos que já se encontram na eterna bem-aventurança. Hoje volta ela seu olhar para os irmãos que, sendo também justos, ainda estão no Purgatório — a Igreja padecente —, cumprindo as penas temporais devidas por suas faltas.
A tripla dimensão do pecado
Deus todo-poderoso nada pode criar que não seja para Si mesmo. Ele nos deu o ser a fim de praticarmos a virtude para louvá-Lo, reverenciá-Lo e servi-Lo acima de tudo, e não é outra a nossa obrigação, uma vez que nossos pais não criaram nossa alma imortal, mas sim Deus, de quem na verdade nascemos.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Evangelho Solenidade de Todos os Santos - Mt 5, 1-12a

Comentários ao Evangelho da Solenidade de Todos os Santos - Mt 5, 1-12a
Naquele tempo, 1 vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2 e Jesus começou a ensiná-los:
3 “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
4 Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.
5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
9 Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus!
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12a Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”. (Mt 5, 1-12a)
Comentários à liturgia da Solenidade de Todos os Santos
                                                                                 Mons. João Clá Dias
A festa dos irmãos celestes
Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja nos convida a ver com esperança nossos irmãos celestes, como estímulo para percorrermos por inteiro o caminho iniciado com o Batismo e atingirmos a plena felicidade na glória da visão beatífica.
OS SANTOS, IRMÃOS CELESTES?
Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja celebra todos aqueles que já se encontram na plena posse da visão beatífica, inclusive os não canonizados. A Antífona da entrada da Missa nos faz este convite: ‘Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de Todos os Santos”.’ Sim, alegremo-nos, porque santos são também — no sentido lato do termo — todos os que fazem parte do Corpo Místico de Cristo: não só os que conquistaram a glória celeste, como também os que satisfazem a pena temporal no Purgatório, e os que, ainda na Terra de exílio, vivem na graça de Deus. Quer estejamos neste mundo como membros da Igreja militante, quer no Purgatório como Igreja padecente, quer na felicidade eterna, já na Igreja triunfante, somos uma única e mesma Igreja. E como seus filhos temos irmandade, conforme diz São Paulo aos Efésios: “já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus” (Ef 2, 19).
Os Santos intercedem por nós e dão exemplo
É por isso que o Prefácio desta Solenidade reza: “Festejamos, hoje, a cidade do Céu, a Jerusalém do alto, nossa mãe, onde nossos irmãos, os Santos, vos cercam e cantam eternamente o vosso louvor. Para essa cidade caminhamos pressurosos, peregrinando na penumbra da fé. Contemplamos, alegres, na vossa luz, tantos membros da Igreja, que nos dais como exemplo e intercessão”.2

segunda-feira, 26 de outubro de 2015