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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Homilia Ascensão do Senhor


Assista ao vídeo da homilia de Mons João Clá Dias a respeito da Ascensão do Senhor clicando na imagem abaixo.




http://s3.amazonaws.com/video.ae/6/17/00000120-2657-3448-49f3-a339f39d5440.mp4

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Evangelho VII Domingo da Páscoa – Ano A

Comentários ao Evangelho VII Domingo da Páscoa – Ano A
Naquele tempo, 1 Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique a Ti, 2 e, porque Lhe deste poder sobre todo homem, Ele dê a vida eterna a todos aqueles que Lhe confiaste.
3 Ora, a vida eterna é esta: que eles Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e Àquele que Tu enviaste, Jesus Cristo. 4 Eu Te glorifiquei na Terra e levei a termo a obra que Me deste para fazer. 5 E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti, com a glória que Eu tinha junto de Ti antes que o mundo existisse.
6 Manifestei o teu nome aos homens que Tu Me deste do meio do mundo. Eram teus, e Tu os confiaste a Mim, e eles guardaram a tua palavra. 7 Agora eles sabem que tudo quanto Me deste vem de Ti, 8 pois dei-lhes as palavras que Tu Me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que Eu saí de Ti e acreditaram que Tu Me enviaste.
9 Eu Te rogo por eles. Não Te rogo pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são teus. 10 Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E Eu sou glorificado neles. 11a Já não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto Eu vou para junto de Ti” (Jo 17, 1-11a).
Uma sublime reciprocidade entre o Filho e o Pai
Assim como Nosso Senhor Jesus Cristo glorificou o Pai ao redimir o mundo, à medida que os homens são evangelizados, recebem a graça e se transformam, Jesus é glorificado neles.
I – Nossa vida se projeta na eternidade
Devido a uma tendência naturalista, muitas vezes somos levados a julgar que o curso dos acontecimentos é determinado exclusivamente por nossa ação, como se Deus, a graça, os Anjos, os demônios e o pecado em nada interferissem ou nem sequer existissem. Todavia, não é esta a realidade. Os fatores sobrenaturais e preternaturais penetram de modo tão profundo a trama da História que são, com frequência, mais importantes que o próprio operar humano.
Se tal é a História, o é a fortiori nossa história individual. Não podemos considerá-la como sendo o mero desenvolvimento de nossas habilidades e dotes naturais, pois, de um lado, Deus sempre nos auxilia; de outro, o demônio, as fraquezas decorrentes do pecado original e nossas faltas nos prejudicam. Isso se acentua ainda mais quando nos dedicamos a trabalhar num campo que toca à Religião. Por aí se entende por que o justo, ao término desta vida, alcança um prêmio desproporcionado às suas boas obras: elas não são fruto de um esforço pessoal apenas, mas de uma aliança de sua natureza com a graça. É em função desta última, conquistada para nós pelo preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que seremos recompensados.

domingo, 21 de maio de 2017

Evangelho Solenidade da Ascensão do Senhor – Ano A

Comentários ao Evangelho Solenidade da Ascensão do Senhor – Ano A
Naquele tempo, 16 os Onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. 17 Quando viram Jesus, prostraram-se diante d’Ele. Ainda assim alguns duvidaram. 18 Então Jesus aproximou-Se e falou: “Toda a autoridade Me foi dada no Céu e sobre a terra. 19 Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20 e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 16-20).
I – A hora da partida de Jesus Cristo
   A Igreja celebra na Quinta-feira da 6ª Semana do Tempo Pascal a Solenidade da Ascensão do Senhor, transferida no Brasil para o 7º Domingo da Páscoa, por razões pastorais. Houve épocas em que esta festividade era realizada com grande brilho. Assim como se comemora à meia-noite do dia 24 de dezembro o nascimento do Menino Jesus e às três horas da tarde da Sexta-Feira Santa a sua Morte, a Ascensão o era ao meio-dia. Na Idade Média costumava-se realizar uma procissão para representar o trajeto feito por Nosso Senhor, acompanhado pelos Apóstolos e discípulos, de Jerusalém ao Monte das Oliveiras, de onde Ele ascendeu para junto do Pai (cf. At 1, 12). Durante a Missa, o diácono apagava o Círio Pascal logo após o cântico do Evangelho, simbolizando o último episódio da existência visível do Redentor na terra.
   Hoje, ao contemplarmos sua subida aos Céus, tenhamos presente que Jesus não nos abandonou, mas, pelo contrário, continua conosco, conforme a promessa feita no Evangelho: “Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”. E nós, enquanto filhos, também desejamos permanecer com Ele, uma vez que veio a este mundo trazer-nos a participação na sua natureza divina.
II – Quando será restaurado o Reino?