-->

sexta-feira, 27 de maio de 2016

A Eucaristia

Quando comungamos do Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, devemos comungar com a fé de quem se abandona nas mãos d'Aquele que tudo pode. Veja a homilia de Mons João Clá Dias.



quarta-feira, 25 de maio de 2016

Evangelho IX Domingo do Tempo Comum – Ano C - Lc 7, 1 -10

Comentários ao Evangelho 9º Domingo do Tempo Comum – Ano C
Naquele tempo, 1 quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2 Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte.3 O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.4 Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5 porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
6 Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa.7 Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8 Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz”.

9 Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.10 Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde (Lc 7, 1 -10).
A medida de nossa fé é nossa esperança
Nosso Senhor Jesus cristo pode e quer nos auxiliar em todas as nossas necessidades. Mas Ele condiciona a manifestação de sua onipotência misericordiosa à intensidade de nossa fé.
O Verbo divino é onipotente
Pelo semblante se conhece um homem; pelo aspecto do rosto se reconhece o sábio. A maneira como um homem se veste e como sorri, e a sua maneira de andar revelam aquilo que ele é”, observa o Eclesiástico (19, 26-27), transformando em máxima esse curioso matiz do relacionamento social. De fato, observar o exterior de uma pessoa leva-nos a melhor conhecê-la, pois algo da própria personalidade transparece tanto através da constituição física do corpo, quanto por meio de suas reações temperamentais.
Assim, embora o homem não veja o que se passa no interior de seu semelhante, pode discerni-lo pelas manifestações exteriores. Tal capacidade de percepção ocupa importante papel na vida em sociedade, pois, permitindo ao homem formar uma noção mais completa a respeito de seu próximo, propicia certa facilidade de mútua compreensão e adaptação, fatores indispensáveis para uma boa convivência.
Não obstante, essa regra teve uma singular exceção na História: Nosso Senhor Jesus Cristo. Sem dúvida, seu semblante e modo de ser denotavam, de forma indiscutível, um caráter superior. No aspecto físico não havia a mínima incorreção; dos gestos e do olhar emanavam nobreza e sublimidade, além de uma irresistível força de atração sobre quem O contemplasse, mesmo por poucos instantes. Contudo, por mais extraordinária que fosse a compleição de Jesus — a qual refletia sua perfeitíssima alma humana —, ela não evidenciava sua personalidade divina. E essa foi a prova de todos os que d’Ele se aproximaram durante os 33 anos de sua vida mortal: crer na divindade d’Aquele Mestre “exteriormente reconhecido como homem” (Fl. 2,7).

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Evangelho Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi)

Conclusão dos comentários ao Evangelho Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi)
III – O Imenso Dom da Eucaristia
A partir deste episódio que contemplamos aqui pela pena de São Lucas, São João, por sua vez, em seu Evangelho, demonstra na sequência da sua narração que com esse milagre Nosso Senhor tinha em vista a revelação formal da Eucaristia. O milagre da multiplicação dos pães é apenas uma introdução — pálida, mas quão cuidadosa — escolhida pelo Redentor para sublinhar o tema eucarístico e desenvolvê-lo com extraordinária clareza no discurso sobre o Pão da Vida (cf. Jo 6, 22-59). Eis a razão de ser lembrado pela Igreja ao comemorar a Solenidade de Corpus Christi.
O significado profundo do milagre está no fato de Deus ter criado o homem com a necessidade digestiva — como aludimos a princípio — porque iria oferecer-Se em alimento. Ele, que poderia ter-nos criado com a subsistência baseada somente no ar, por exemplo, quis que tivéssemos a necessidade de comer, para ficar patente que, assim como na alimentação se encontra a base da vida natural, a essência da vida da graça está na Eucaristia.12
Um banquete para a alma