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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Primeiro Domingo Advento ano B II

Visões prejudiciais para o bem comum da sociedade
E ainda mais recentemente, nosso tão querido João Paulo II se exprimia de maneira clara e lúcida sobre a mesma questão:
“Esses mesmos meios de comunicação possuem a capacidade de causar prejuízos graves às famílias, apresentando uma visão inadequada e mesmo deformada da vida, da família, da religião e da moral. Esse poder, tanto para reforçar como para desprezar os valores tradicionais, como a religião, a cultura e a família, foi compreendido com clareza pelo Concílio Vaticano II, que ensinou que, ‘para o reto uso desses meios, é absolutamente necessário que todos os que se servem deles conheçam e ponham em prática, nesse campo, as normas da ordem moral’ (Inter mirifica, 4).”
E mais adiante:
“A família e a vida familiar são também, com muita freqüência, descritas de maneira inoportuna pelos meios de comunicação.
“A infidelidade, a atividade sexual fora do matrimônio e a ausência de uma visão moral e espiritual do vínculo matrimonial são descritas de maneira não crítica, enquanto às vezes se apresentam de modo positivo o divórcio, a contracepção, o aborto e a homossexualidade. Essas visões, promovendo as causas contrárias ao matrimônio e à família, são prejudiciais para o bem comum da sociedade” (14).
Bento XVI, quando era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, já advertia para o efeito nefasto que os meios de comunicação social podem ter para a fé e a moral.
Em 1992 publicou normas canônicas numa “Instrução sobre alguns aspectos do uso dos instrumentos de comunicação social na promoção da doutrina da fé”:
“Idéias errôneas se difundem cada vez mais através dos meios de comunicação social em geral e, de maneira específica, através de livros. (...) As normas canônicas constituem uma garantia para a liberdade de todos: seja dos fiéis individualmente, que possuem o direito de receber a mensagem do Evangelho na sua pureza e integridade; seja das pessoas empenhadas na pastoral, dos teólogos e de todos os católicos engajados no jornalismo, que têm o direito de comunicar o seu pensamento, sempre dentro da integridade da fé e do ensinamento da Igreja sobre a moral e no respeito aos Pastores” (15).
Campo de batalha para mestres e confessores
É um convite, pois, para que todos nós sejamos vigilantes no tocante à imprensa, aos livros e revistas provocativas, à televisão, à rádio, à internet, etc.
E nunca é demais sublinhar o que foi dito por Pio XI, citado logo atrás, a respeito dos malefícios causados ao próprio uso das faculdades da alma (produzindo, por exemplo, a decadência intelectual), quando esses veículos de comunicação são mal empregados.
Esse é um grande campo de batalha para os confessores, os diretores de consciência, os pais, os mestres, os formadores, os apóstolos, etc.: “Estai alerta! Vigiai...” Tanto mais que não se sabe “quando será o momento”.
Continua no próximo post.

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