COMENTÁRIOS AO EVANGELHO FESTA DO BATISMO
DO SENHOR - ANO A - Mt 3, 13-17
Naquele tempo, 13 Jesus veio da
Galileia para o rio Jordão, a fim de Se encontrar com João e ser
batizado por ele. 14 Mas João protestou, dizendo: “Eu preciso ser batizado por
Ti, e Tu vens a mim?”
Jesus, porém, respondeu-lhe: “Por
enquanto deixa como está, porque nós devemos cumprir toda a justiça!” E João
concordou. 6 Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água. Então o Céu se
abriu e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo pousar sobre
Ele.
17 E do Céu veio uma voz que dizia:
“Este é o meu Filho amado, no qual Eu pus o meu agrado” (Mt 3, 13-17).
O Batismo que conquistou nosso Batismo
Um milagre invisível ocorre em cada celebração batismal: em suas águas é
submerso um ser humano e delas emerge um filho de Deus.
ESTÍMULO À PRÁTICA DA VIRTUDE DA FÉ
A comemoração do Batismo de Nosso
Senhor Jesus Cristo encerra com chave de ouro o Tempo do Natal. Grande festa
para os católicos, porque é neste Batismo, como veremos, que está incluído o
nosso e, portanto, o início da participação de cada um na vida sobrenatural, na
vida de Deus. Adão fechou a seus descendentes as portas do Paraíso Celeste, mas
Nosso Senhor Jesus Cristo, com a Encarnação, abriu-as outra vez, tornando possível
aos homens, graças a seu divino auxílio e proteção, gozar do convívio com Ele,
com o Pai e o Espírito Santo, com os Anjos e os Bem-aventurados por toda a
eternidade. Tendo comentado em outras ocasiões1 os aspectos teológicos do
Batismo do Senhor, analisemos agora este admirável mistério por uma perspectiva
diversa, útil para nosso progresso espiritual.
Um ponto de interrogação
Terminado o Tempo do Natal, pode ser
que fique um ponto de interrogação no espírito de muitos. Consideramos a 25 de
dezembro o nascimento de Jesus Menino, uma frágil criança que é Deus, numa
Gruta, ao lado de um boi e de um burro, numa cidadezinha minúscula chamada
Belém. Ele, para nascer, escolheu a cidade mais insignificante, como observa
São Bernardo,2 enquanto para morrer preferiu a mais importante, Jerusalém.
Nasce na obscuridade, pouco depois é obrigado a fugir para o Egito, regressa e
passa trinta anos como auxiliar de seu pai, um artesão, a ponto de mais tarde
dizerem: “Não é este o filho do carpinteiro?” (Mt 13, 55). Sem estudos, não se
conhecem fatos brilhantes de sua juventude. Começa a vida pública e não habita
em nenhum palácio; desloca-Se continuamente, de tal modo que afirma: “As
raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde
reclinar a cabeça” (Lc 9, 58).
Ora, se Lhe cabia uma missão tão
importante quanto a de operar a Redenção para reparar o pecado cometido pelo
homem e de convidar a humanidade para uma união extraordinária com Deus, não
podia vir com mais pompa e majestade? Não podia rodear-Se de príncipes e reis,
viver em luxuosos palácios e cercado de glória? Por que tanta humilhação? A
esse propósito, São João de Avila se pergunta: “Se é rei, onde estão os
palácios reais? Onde estão os cavaleiros? Onde está a seda e os tecidos de
brocado? Que rei é visto em estalagens e estábulos, rodeado de animais? [...]
Como anda perdido quem procura Cristo sem a estrela da fé!”.3
Explica-nos a doutrina católica que se
Ele viesse ao mundo revestido de esplendor e de glória, já ao nascer ficaria
patente sua divindade e, dessa forma, nossa fé perderia o mérito, porque não se
trataria de crer, mas sim de constatar uma realidade perante a imposição de
fatos impossíveis de objetar. A adesão a Jesus Cristo não proviria da fé, mas
da mera inteligência. Que mérito há, por exemplo, em acreditar na existência do
Sol se o vemos todos os dias e experimentamos fisicamente seus efeitos?
Este princípio aplica-se também ao
Batismo de Jesus. Por que não se realizou de maneira mais solene e não foi
anunciado a todo Israel? Pelo contrário, passou quase despercebido, e na
História só os evangelistas o registram. Nosso pendor, contudo, seria o de querer
uma cerimônia magnífica para o Batismo, um nascimento glorioso, uma vida se
desenvolvendo, espetacular e brilhante. Analisemos o relato de São Mateus para
melhor compreendermos a razão do modo de proceder divino.
O Jordão: rio altamente simbólico
Naquele tempo, 13 Jesus veio da
Galileia para o rio Jordão, a fim de Se encontrar com João e ser batizado por
ele.
Qual teria sido a intenção de Nosso
Senhor Jesus Cristo ao escolher o rio Jordão para seu Batismo? Não haveria
outro melhor do que este? O Jordão, que se nos afigura como um rio mítico, é na
verdade pequeno em comparação com os caudalosos cursos fluviais da América.
Entretanto, mais uma vez, apesar da aparência de normalidade, algo de grandioso
acontece no plano da fé. Tratava-se de um rio emblemático na história de
Israel, revestido de um enorme simbolismo teológico e criado por Deus com
vistas ao Batismo de Nosso Senhor. Quando os judeus saíram da escravidão do
Egito e entraram na Terra Prometida, onde viveriam em liberdade, Josué abriu as
águas do Jordão para que o povo eleito o atravessasse (cf. Jo 3, 15-17).
O Jordão representava a linha divisória entre a terra do tormento, da
penitência, da dor, e a terra onde corria leite e mel. Assim, o Batismo de
Nosso Senhor abre ao povo eleito do Novo Testamento, os chamados a pertencer à
Igreja, a possibilidade de deixarem para trás a escravidão do pecado e de serem
introduzidos no Reino de Deus,4 onde corre o leite e o mel das consolações, das
alegrias espirituais.
Um choque vocacional
14Mas João protestou, dizendo: “Eu
preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim?”
São João preparava os caminhos do
Senhor na mais completa submissão a Ele. Certamente tinha o discernimento dos
espíritos e estava tomado pelo Espírito Santo, que lhe revelara quem era Jesus
(cf. Jo 1, 33). Por isso, quando ele O vê aproximar-Se a fim de receber o
batismo de penitência de suas mãos, em seguida reconhece n’Ele o Messias. Era
para sua chegada que o Precursor preparava as pessoas com o batismo, pelo
que, sem hesitação alguma, O aponta aos outros: “Eis o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29). Aquele era o Redentor, Aquele era Deus,
pois existia antes dele (cf. Jo 1, 15), embora fosse seis meses mais velho.
Nessas circunstâncias, criava-se nele
um choque psicológico, psicoteológico e, inclusive, vocacional: como haveria
ele de batizar quem não precisava de Batismo? Perfeita atitude daquele que
possuía uma fé em grau heroico, conforme o testemunho de sua ímpar santidade
dado por Nosso Senhor: “entre os nascidos de mulher não há maior que João” (Lc
7,28). Ele foi o maior homem que a História conhecera até aquele momento,
excluído, é claro, o próprio Jesus Cristo, o Homem-Deus. Por este motivo,
manifesta sua fé declarando ser ele quem devia ser batizado pelo Messias, e se
sente constrangido diante da possibilidade de batizá-Lo.
São os paradoxos com que se depara, não
raras vezes, quem é chamado a uma grande missão e se sente inferior a ela. São
João preferia não batizar seu Deus, nessa hora, e ser batizado por Ele. Não
podia compreender um ato de subordinação d’Aquele cujos caminhos vinha
aplainando, mas Jesus o tranquiliza.
Ele veio cumprir a justiça
15ª Jesus porém, respondeu-lhe: ‘Por
enquanto deixa como está, porque nós devemos cumprir toda a justiça!”
Se bem que Nosso Senhor não negasse que
São João deveria ser batizado por Ele, ainda que não houvesse pecado, deu a
razão suprema pela qual desejou o Batismo. A justiça a que Ele se referia na
resposta ao Precursor consistia no seguinte: era preciso cumprir a Lei e as
profecias. A divina Justiça exigia uma reparação por nossos pecados. Por isso,
tendo Se encarnado, quis Ele, a Inocência, como primogênito do gênero humano,
assumir sobre Si os crimes e misérias de toda a humanidade e entrar no Jordão a
fim de submergi-los nas águas. Assim, tirava esse pesado fardo de nossas costas
e destruía a “maldição que se fundava na transgressão da Lei”.5
A submissão completa do Precursor
15b E João concordou.
Expressa a suprema vontade do Divino
Mestre, João concorda e, fiel à ordem recebida, obedece, ignorando todas as
aparências. Não se preocupa com a desproporção entre a estreiteza e
simplicidade do rio Jordão e a grandeza de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
mereceria ser acolhido com mais dignidade, transportado quiçá numa sede
gestatória. Ele só considera o que a fé lhe mostra: que ali está o Messias
prometido, o Salvador de Israel, o Redentor do gênero humano, que ali está o
Filho de Deus feito Homem (cf. Jo 1, 34).
As portas do Céu foram abertas
6 Depois de ser batizado, Jesus saiu
logo da égua. Então o Céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo
como pomba e vindo pousar sobre Ele.
Ao mesmo tempo que a vida de Nosso
Senhor transcorre no apagamento, há situações de marcante esplendor, formando
um belíssimo contraste. Porque se, de um lado, Ele nasce numa pobre Gruta, por
outro, do Oriente vêm os Reis Magos para visitá-Lo, trazendo ricos presentes.
Algo parecido ocorre no episódio contemplado hoje. Jesus, após um curto diálogo
com o Precursor, entra no Jordão, é batizado como os outros e sai das águas. E
então que se dá um acontecimento grandioso: o Céu se abriu, significando que o
acesso à bem-aventurança, antes fechado à humanidade decaída em virtude do
pecado de Adão, fora aberto pelo poder e pela Redenção de Cristo. Ademais, era
apropriado, como afirma São Tomás, que o Céu se tivesse aberto quando o Filho
de Deus recebeu o Batismo, para indicar “que o caminho do Céu está aberto para
os batizados”.6
Também era conveniente que se visse o
Espírito Santo, porque sendo a Redenção obra da Santíssima Trindade, devia
tornar-se patente, em certo momento, que as três Pessoas Divinas estavam unidas
para conceder o perdão dos pecados e franquear o Céu aos homens.7 E apareceu
sob a forma de pomba porque era preciso um elemento concreto que exprimisse
inequivocamente a descida do Espírito Santo sobre Nosso Senhor e sobre todos os
batizados.8 Estava o Filho, manifestou-Se o Espírito Santo e se ouviu a voz do
Pai.
O primeiro entre muitos filhos
17E do Céu veio uma voz que dizia:
“Este é o meu Filho amado, no qual Eu pus o meu agrado”.
A conclusão da cena nos abre os olhos
para um dos ensinamentos mais importantes desta Liturgia. Ao constituir o
universo, Deus teve como modelo Nosso Senhor Jesus Cristo, a Segunda Pessoa da
Santíssima Trindade Encamada, em quem está representado, numa síntese
perfeitíssima, o conjunto das criaturas. Ele é, no dizer de São Paulo, “o
primogênito de toda a criação. N’Ele foram criadas todas as coisas nos Céus e
na Terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, Dominações,
Principados, Potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele”(Col, 15-16). Ele
é, pois, a causa efetiva e exemplar de tudo quanto foi feito.
Desde toda a eternidade, Deus concebeu
a criação — os minerais, os astros, a vegetação, os animais, segundo as suas
espécies, os homens, na sua variedade de inteligência e temperamento, os Anjos,
na sua incalculável diversidade — com o projeto, por assim dizer, de engendrar
filhos para Si. No entanto, que meio encontrou Ele para fazer com que simples
criaturas contingentes transpusessem o abismo que separa a natureza divina das
demais naturezas, o infinito do finito, e participassem de sua natureza, adquirindo
a filiação divina? Isso se fez possível com a maravilha sobrenatural da graça —
sexto plano da criação —, pela qual as criaturas racionais participam da
própria vida de Deus e se tornam seus filhos. Uma só “gota” de graça vale mais
do que todo o universo, já que — explica São Tomás9 — pertence ela à ordem
divina, infinitamente superior a qualquer natureza criada. Ora, o supremo
arquétipo desta filiação divina autêntica é Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho
por excelência, inimaginável, insuperável, conforme o Pai revela na teofania
posterior ao Batismo: “Este é o meu Filho amado, no qual Eu pus o meu agrado”.
Tanto amou Deus esta filiação realizada
por Jesus com a maior perfeição, que colocou bem junto a Ele sua Mãe Virginal,
com quem o Espírito Santo gera sobrenaturalmente uma multidão inumerável de
filhos, que Deus “predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim
de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos” (Rm 8, 29). São as
águas do Batismo que nos elevam da condição de simples criatura, amaldiçoada
pelo pecado, para fazer parte da família divina.
O Batismo de Jesus, que a Igreja
comemora neste dia, abre as portas para a instituição do Batismo sacramental,
pelo qual se reproduzem os filhos adotivos de Deus através do Filho Unigênito
“muito amado”, conforme comenta São Tomás: “Para que algo seja aquecido, deve
sê-lo pelo fogo, pois só se obtém a participação em algo através daquilo que
tem a mesma natureza; assim também a adoção filial deve ser feita por meio
do Filho, que o é por natureza”
SOMOS VERDADEIROS FILHOS DE DEUS
Toda a pregação de Nosso Senhor Jesus
Cristo e da Igreja tem como núcleo o convite para sermos filhos de Deus pelo
Batismo. Este é um dos maiores milagres que é possível fazer. Se alguém
transformasse um pedregulho em colibri, faria um milagre muito menor do que o
operado no Batismo. Entre a pedra e o colibri há certa proporção, pois ambos
pertencem à natureza material. Mas, tornar uma criatura humana partícipe da
natureza divina é um salto infinito, que Nosso Senhor nos concede com o
Batismo.
Filhos, realmente filhos?
Poder-se-ia objetar que Filho, de fato,
é só Jesus Cristo, o Unigênito de Deus, e que nós somos apenas filhos por
adoção, filiação cujo alcance não passaria de uma mera formalidade jurídica, um
título honorífico desprovido de valor intrínseco. Não obstante, a Escritura
afirma com clareza que essa filiação adotiva é muito mais substanciosa do que a
adoção concebida em termos humanos.
Um dos maiores empenhos de Nosso Senhor
durante sua permanência entre os homens foi o de vincar em nosso interior a
convicção de que somos autênticos filhos de Deus. Por isso, ao encontrar-se com
Jesus, Nicodemos ouve de seus divinos lábios: “Em verdade, em verdade te digo:
quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus” (Jo 3, 3). Nascer de
novo significa ter Deus como Pai, verdadeiramente... E um outro nascimento!
Quando nos ensina a oração perfeita, diz o Mestre: “Pai Nosso” (Mt 6, 9); e,
depois da Ressurreição, prepara seus discípulos para a Ascensão, anunciando:
“Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (Jo 20, 17). Demonstra
com estas palavras que somos irmãos d’Ele, filhos do mesmo Pai. Esta
fundamental doutrina é ainda frisada por São João, no prólogo de seu Evangelho:
“a todos aqueles que O receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder
de se tomarem filhos de Deus” (Jo 1, 12); e na sua Primeira Epístola: “Considerai
com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o
somos de fato” (I Jo 3, 1). 0 Apóstolo não é menos incisivo ao insistir com os
gálatas: “já não és escravo, mas filho. E se és filho, então também herdeiro
por Deus” (Gal 4, 7); ou, com os romanos: “somos filhos de Deus. E, se filhos,
também herdeiros, herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo” (Rm 8, 16-17).
Refutando os erros de certos teólogos
heterodoxos que defendiam ser o Batismo apenas uma capa, uma cobertura posta
por cima da nossa corrupção, o Concílio de Trento definiu que os batizados “se
tornaram inocentes, imaculados, puros, sem mancha, filhos diletos de Deus”;11 e
explica que, pela justificação, o pecador passa “do estado no qual o homem
nasce filho do primeiro Adão, ao estado de graça e ‘de adoção dos filhos de
Deus’ (Rm 8, 15)”.12
A alma é divinizada
Sim, filiação real, porque por meio
deste Sacramento Deus enxerta em nós sua própria vida. Não, portanto, à maneira
de um reboco extrínseco a uma parede e que de si não a modifica interiormente,
mas como se alguém, por milagre, injetasse ouro nessa mesma parede, a ponto de
quase não mais se ver areia ou reboco, mas tão só o precioso metal. Esta figura
é ainda inadequada e pobre para exprimir o que se opera na alma quando lhe é
infundida uma qualidade sobrenatural que a torna deiforme, ou seja, semelhante
a Deus em sua própria divindade. E com a graça santificante a alma recebe, por
ação divina, as virtudes — fé, esperança, caridade, prudência, justiça, fortaleza,
temperança — e os dons do Espírito Santo — sabedoria, entendimento, ciência,
conselho, piedade, fortaleza, temor —, pelos quais passa a agir como Deus.
Neste mundo, quantas vezes as pessoas
anseiam por conseguir uma vaga num colégio, num emprego, num clube, ou em
outros lugares que as possam prestigiar. Ora, no Céu temos reservada uma vaga
eterna, um trono extraordinário, uma coroa de glória, a partir do momento em
que as águas batismais nos caem sobre a cabeça, constituindo-nos herdeiros de
Deus e garantindo-nos o convívio com Ele na felicidade sem fim.
E o grande problema de nossos dias é
ter sido esquecida esta verdade. Vivemos numa civilização — se assim a podemos
chamar — feita de pecado, especialmente a impureza, a revolta contra Deus e o
igualitarismo. Nela, a humanidade ignora o que há de principal na existência: o
chamado para essa filiação divina. Quanto precisaríamos crescer na devoção ao
nosso Batismo pessoal, ao Batismo dos outros com quem nos relacionamos! Que
veneração deveríamos conservar pela pia batismal onde fomos batizados! Como
teríamos de celebrar com fervor o dia do nosso Batismo, considerando-o muito
mais importante do que o próprio dia do nascimento, porque nele nascemos para a
vida sobrenatural, nascemos para o Céu! Eis a maravilha que nos lembra a festa
do Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo.
1) Sobre o tema ver também: CLA DIAS, EP, João Scognamiglio. O Batismo
do Senhor. In: Arautos do Evangelho. São Paulo. N.13 (Jan., 2003); p.6-11; No
Batismo, Ele lavou nossas misérias. In: Arautos do Evangelho. São Paulo. N.133
(Jan., 2013);p.10-17;
2) Cf. SÃO BERNARDO. Sermones de Tiempo. En la Vigilia de Navidad.
Sermón I, n.4. In: Obras Completas. Madrid: BAC, 1953, v.1, p.231.
3) SAO JOAO DE AVILA. Sermones de Tiempo, 5. Epifanía, I. In: Obras
Completas. Madrid: BAC, 1953, v.11, p.125.
4) Cf. SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. III, q.39, a.4.
5) SÃO JOÃO CRISÓSTOMO. Homilía XII,
nl. In: Obras. Homilías sobre el Evangelio de San Mateo (1-45). 2.ed. Madrid: BAC,
2007, v.1, p.222.
6) SÃO TOMÁS DE AQUINO, op. cit., a.5.
7) Cf. Idem, a.8.
8) Cf. Idem, a.6, ad 2-3.
9) Cf. Idem, I-II, q.112, a.1.
10) SÃO TOMÁS DE AQUINO. Super Epistolam Sancti Pauli Apostou ad
Ephesios lectura. C.I, lect.1.
11) Dz 1515.
12) Dz 1524.
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